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O Opus Dei não tem a intenção de "polemizar" ou "boicotar" "O código Da Vinci" ( veja trailer ). Na declaração divulgada pelo grupo católico em Roma, o filme inspirado no best-seller de Dan Brown "apresenta uma imagem deturpada da Igreja Católica". Mas o grupo pediu às produtoras Sony e Columbia que retirem cenas que façam "referências ofensivas a católicos".

"Queremos deixar claro que não temos a intenção de polemizar. Não haverá nenhum boicote ou algo parecido. Continuaremos com um comportamento de transparência, serenidade e espírito construtivo", declararam no comunicado depois de pedidos de várias entrevistas sobre o polêmico filme.

O porta-voz do Opus Dei em Roma, Manuel Fandila, acrescentou que "O código Da Vinci" oferece uma imagem "deturpada" da Igreja Católica e a fama do livro e do filme representa uma oportunidade para mostrar a autêntica realidade da Igreja, "que há séculos é empenhada em iniciativas de ajuda humanitária".

O Opus Dei foi formado em 1928, em Madri, pelo padre Josémaria Escrivá de Balaguer. O nome do grupo significa "o trabalho de Deus". O grupo não informou quais cenas deveriam ser cortadas, mas disse que "confia na sensibilidade" das produtoras.

O grupo disse que mudanças no filme seriam apreciadas por católicos, "particularmente nesses dias em que todos estão notando as conseqüências dolorosas da intolerância" (uma referência aos protestos violentos deflagrados pela publicação de desenhos satirizando o profeta Maomé).

"O código Da Vinci" tem no elenco Tom Hanks e Audrey Tatou e vai estrear no Festival de Cinema de Cannes em maio.

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