Além da divulgação feita em redes sociais, é elementar a qualquer banda que deseje se tornar conhecida fazer bons shows ao vivo. Para isso, é preciso procurar um espaço que dê oportunidade para formações de música autoral em meio aos inúmeros bares que se espalham por Curitiba (leia mais no quadro ao lado).
"São poucos os bares que abrem suas portas para bandas de música autoral. Acredito que temos de divulgar as boas bandas da nossa região", analisa Alberto Santos de Goes, gerente-proprietário do Bar Dom Corleone, que há três anos vem recebendo bandas de rock locais em seu palco, inclusive formações com pouquíssimo tempo de estrada.
O processo para conseguir marcar uma data em uma casa noturna curitibana varia conforme o espaço. Mas, geralmente, a internet acaba sendo o meio mais utilizado, tanto pelas bandas quanto pelos curadores dos estabelecimentos. "Algumas vezes as próprias bandas nos procuram e conseguem entrar na programação por fazer um som condizente com a nossa proposta", explica a assessoria de comunicação do James Bar, que há dois anos criou o projeto James Sessions, às quintas-feiras, referência tanto para o público que gosta de ir a shows como para as bandas da cidade.Os cachês oferecidos aos grupos também variam e dependem do valor arrecadado com a bilheteria na noite do show. "Em geral variam entre 50% e 80% da bilheteria", revela Odilon Merlin, proprietário do bar Era Só o Que Faltava. Quanto à estrutura oferecida aos músicos, grande parte dos espaços conta com o equipamento básico (palco, luz, microfones e caixas de som para a voz) e o restante (instrumentos e amplificadores), geralmente fica por conta das bandas.
