O movimento de música antiga está se tornando menos sazonal e vem ganhando espaço no Brasil inteiro, de acordo com a teorbista Silvana Scarinci. Ela conta que há polos ao redor de universidades como a USP, a Universidade Federal de Goiás e a UFRJ, e que quer fazer o mesmo na UFPR, onde vem orientando alunos de pós-graduação que escolhem a música antiga e onde organiza óperas barrocas, por exemplo. “Pessoas como eu, que estudaram e agora foram absorvidas pelas universidades, estão, cada uma, fazendo o seu movimento. E isto está gerando resultados muito visíveis”, avalia.
Para a musicista, assim como acontece com a música nova, o interesse por se especializar em música antiga é menor. “Ambas são algo fora do mainstream, que ainda é dominado pela música romântica”, explica.
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