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No Paraná, os maiores problemas são o caramujo africano no litoral, o mexilhão-dourado na Região Oeste, o pinus na região Central e árvores como a uva do Japão e a nêspera, na mata de araucária. O mexilhão-dourado, que dá tanta dor de cabeça aos técnicos da usina hidrelétrica de Itaipu, chegou à América do Sul, mais precisamente em portos argentinos, incrustado em navios chineses. Esse marisco avança 240 quilômetros por ano, rio acima, e compromete o ambiente onde se instala. Além disso, obstrui as estruturas das turbinas, que precisam ser paradas todas as semanas para limpeza.

O caramujo africano foi introduzido no Brasil com fins alimentícios, mas se espalhou e, longe de seus inimigos naturais, se reproduziu rapidamente e virou praga para muitas culturas, incluindo plantas de jardim. Causa incômodo público, cobre rodovias e é ainda vetor de doenças, como a meningite.

Uma das espécies mais agressoras é o pinus, usado para reflorestamento e que reduz o lençol freático, desaloja espécies nativas, aumenta os riscos de incêndio e impede a regeneração de ambientes naturais. Como a importância do pinus – especialmente para a indústria do papel – é inegável, planos de manejo poderiam evitar impactos negativos. Empresas de reflorestamento, por exemplo, estão investindo em "quebra-ventos", para evitar que as sementes da arvore se espalhem.

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