Esqueça a simpatia e os papos amigáveis de Pedro Bial com os competidores do "Big Brother Brasil", o clima é outro em "Jogo duro", novo reality show que a TV Globo estreia neste domingo (7). Apresentado por Paulo Vilhena, o programa dará até R$ 30 mil ao vencedor.

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"Estamos dando um tom à competição que não é muito amigável. A gente gravou o primeiro programa há dois dias, entrei no clima. É meio sombrio, soturno. Eu tenho a função de mexer com o psicológico dos competidores e de fazer um terrorzinho", conta Vilhena.

"Jogo duro" acontecerá em ambientes diferentes de uma fábrica abandonada, construída na Central Globo de Produção, em Jacarepaguá, no Rio. A cada domingo, oito jogadores passarão por quatro provas eliminatórias, em ambientes diferentes da fábrica.

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A final será disputada dentro de uma velha casa de máquinas. "São quatro espaços físicos que têm cédulas de reais espalhadas. Eles [os jogadores] vão achando e acumulando", conta o apresentador, sem entrar em mais detalhes. São eliminados os participantes que reunirem a menor quantia de dinheiro, e o último a sair do ambiente da prova.

A exemplo do que aconteceu nesta última edição do "BBB", a TV Globo volta a investir em perfis variados de participantes. No primeiro episódio de "Jogo duro", haverá concorrentes com idades entre 18 e 70 anos. Mas Vilhena garante que as provas podem ser disputadas de igual para igual, independente da faixa etária. "O radical fica por conta do psicológico. A grande virtude é não se deixar abalar, não sofrer com medo e conseguir realizar as provas. Não depende de físico, mas de habilidade e disposição."

Em seu terceiro trabalho como apresentador –ele já participou do "Video show" e também fez "Tribos", no Multishow–, Vilhena diz que gosta da função e de lidar diretamente com o público, sem estar fazendo um personagem. "Meu trabalho é mostrar para quem está em casa o que de fato está acontecendo no jogo." Ele afirma que admira Bial, assim como Faustão, André Marques, Britto Jr. e Luciano Huck. E que gosta de reality shows.

"Tudo o que lida com realidade, que mostra um ser humano passando por dificuldades, pode gerar identificação com o público, aproximar o telespectador. E além disso pode estar prestando um serviço social", encerra.