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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Um mar de dívidas. Esta foi a herança deixada pelo tenor italiano Luciano Pavarotti, falecido em 6 de setembro, informou no sábado (20) o jornal italiano "La Republicca". De acordo com a publicação, a conta corrente de Pavarotti está negativa em 11 milhões de euros. O tenor também teria tomado empréstimos no valor de 7 milhões de euros, deixando um passivo de 18 milhões de euros (R$ 46 milhões) a ser pago pelos seus herdeiros. A fortuna de Pavarotti já foi estimada entre 30 e 200 milhões de euros (R$ 77 milhões a R$ 512 milhões) pela imprensa italiana.

- Que o maestro Pavarotti tinha dívidas não é de fato um segredo. É notório que nos últimos anos sua atividade profissional sofreu uma parada - disse ao jornal Giorgio Bernini, advogado da segunda esposa do tenor, Nicoletta Mantovani, e sua filha, Alice. - Mas como se chegou a 18 milhões em dívidas? Penso que por causa da doença, que primeiro limitou sua atividade artística, e também o afetou do ponto de vista econômico. Sua hospitalização, sobretudo a americana, foi longa e muito custosa - acrescentou Bernini.

Já Fabrizio Corsinim, advogado das três outras filhas de Pavarotti (Lorenza, Cristina, Giuliana), se mostrou surpreso com o tamanho da dívida.

- Não imaginávamos, francamente, esta cifra, esta dificuldade - contou.

Mas nem só contas no vermelho foram deixadas por Pavarotti. Segundo o "La Republicca", sob a guarda do mesmo banco onde o tenor deixou as dívidas estão títulos acionários no valor de 20 milhões de euros. Mas metade deste valor não será repassado para o espólio, já que Mantovani é co-titular das ações. O jornal informou ainda que a confusão continua com o fato de Pavarotti ter registrado três testamentos diferentes. Além das ações, o tenor deixou de herança três apartamentos e obras de arte nos EUA, além de uma mansão em Pesaro, no litoral adriático da Itália e um apartamento em Monte Carlo. Os bens nos EUA deverão ser revertidos à segunda esposa do tenor, restando às outras três filhas apenas os bens na Itália.

"Do patrimônio do maestro restam provavelmente dívidas. Não é improvável que esta confusão dos testamentos termine nas mãos de um juiz", concluiu o "La Reppublica".

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