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John Myung (baixo), Mike Mangini (bateria), James LaBrie (voz), Jordan Rudess (teclados) e John Petrucci (guitarra): formação entrosada | Divulgação
John Myung (baixo), Mike Mangini (bateria), James LaBrie (voz), Jordan Rudess (teclados) e John Petrucci (guitarra): formação entrosada| Foto: Divulgação

Serviço

Dream Theater

Curitiba Master Hall (R. Itajubá, 143, Portão), (41) 3248-1001. Dia 2, às 22h30. Abertura dos portões às 19 horas. Os ingressos variam entre R$ 120 (meia-entrada) e R$ 440, de acordo com o setor. Classificação indicativa: 16 anos.

O grupo norte-americano de metal progressivo Dream Theater chega nesta quinta-feira à capital paranaense para uma única apresentação. Hoje formado pelos fundadores John Petrucci (guitarra) e John Myung (baixo), além de James LaBrie (voz), Jordan Rudess (teclados) e, mais recentemente, Mike Mangini (bateria), o quinteto traz ao Curitiba Master Hall o show da turnê Along for the Ride, que passa por algumas das músicas mais importantes da carreira da banda e apresenta faixas dos recentes álbuns A Dramatic Turn of Events (2011) e Dream Theater (2013).

Serão cerca de três horas de show. "Este é provavelmente o mais elaborado show do Dream Theater", diz Rudess, em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo.

O tecladista explica que o espetáculo vai além de uma seleção variada do repertório da banda e inclui elementos como efeitos de luz e vídeos em canções como "Illumination Theory".

O novo disco ao vivo da banda, Breaking the Fourth Wall – registro de um show do Dream Theater com a orquestra e coro da Berklee College of Music no Boston Opera House, em março –, lançado anteontem, dá uma ideia do que o grupo vem apresentando na turnê (sem coro e orquestra, naturalmente).

"Todos nós sentimos que é o melhor show que já produzimos. Está tendo reações ótimas mundo afora. Acho que nos assistir assim vai ser muito emocionante tanto para os fãs que já nos viram quanto para os novos fãs. É um jeito bem legal de introduzir as pessoas ao Dream Theater", diz.

Para Rudess, a banda vive uma ótima fase desde a substituição do admirado baterista Mike Portnoy por Mangini em 2010. "Outro dia, me fez sorrir ver John [Myung], nosso baixista, interagindo com Mike Mangini. Foi muito bom, porque foi a primeira vez em minha carreira com o Dream Theater que eu o vi chegando junto da bateria, sorrindo, estando realmente confortável. Coisas desse tipo realmente fazem a diferença na dinâmica da banda", conta o músico, para quem o grupo atingiu um ponto de total conforto e sinceridade em relação às suas criações. "Chegamos a um equilíbrio muito bom entre nossas influências. O Dream Theater é basicamente uma banda de muitas ideias estilísticas que se reúnem. Pudemos olhar para o passado e refletir sobre tudo o que fizemos, quem somos e o que queremos apresentar para o futuro", analisa.

O trabalho vem se traduzindo em novos fãs, de acordo com Rudess. Além de seu sucesso comercial incomum para bandas de metal, o Dream Theater vem se deparando com plateias renovadas, conforme conta o tecladista, para quem o grupo consegue atingir tanto o público do metal e do rock progressivo quanto jovens que estão estudando instrumentos, já que seus integrantes são virtuoses reconhecidos.

"Todos esses elementos juntos, mais o fato de que nossa música tem melodia e emoção, fazem com que ela consiga ultrapassar fronteiras", diz.

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