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Restauração do prédio da Pinacoteca teve início em 2011 | Ricardo Giusti/PMPA/Divulgação
Restauração do prédio da Pinacoteca teve início em 2011| Foto: Ricardo Giusti/PMPA/Divulgação
  • Obras tiveram o acompanhamento de arqueológos

Em restauração desde setembro de 2011 e com previsão de inauguração em abril, um casarão central localizado na rua Duque de Caxias, 973, será a nova sede da Pinacoteca Ruben Berta, da prefeitura de Porto Alegre.

Mais do que um espaço de exposição, o local deverá ser um centro cultural, com áreas de múltiplos usos e café.

O restauro está orçado em R$ 2,3 milhões, financiados por meio do programa Monumenta, do Ministério da Cultura, que atua em cidades protegidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em convênio com a prefeitura de Porto Alegre. São 798 metros quadrados, em três pavimentos. Haverá duas salas de exposição, uma sala de montagem (utilizada para preparar mostras), reserva técnica e laboratório de restauro. No porão, ficará um miniauditório que também servirá de sala de exposição. A administração será no sótão. Uma área aberta poderá ser utilizada para exposições de esculturas e eventos como lançamentos de livros.

"A restauração resultará em um equipamento que melhorará a autoestima de Porto Alegre e será endereço obrigatório para os turistas que aportam por aqui", diz o secretário municipal de cultura Roque Jacoby.

Restauração

Construído em 1893, o prédio foi modificado em 1916. Por determinação do Iphan, a obra de restauro teve acompanhamento arqueológico, durante o qual se descobriu uma cisterna. Ela deverá ser utilizada para reaproveitamento da água da chuva. "Esta era a casa de uma família. Sabe-se que a fachada é do início do século 20", diz Doris Saraiva de Oliveira, arquiteta do Monumenta.

O acervo da pinacoteca atualmente se encontra no Paço Municipal. São 125 obras, entre pinturas, desenhos, gravuras e esculturas. A coleção foi constituída, na segunda metade da década de 1960, pelo empresário da comunicação Assis Chateaubriand, com orientação do crítico Pietro Maria Bardi, dentro do que chamavam de "museus regionais", uma ideia para unir o Brasil por meio da arte.

"Quando a pinacoteca foi concebida, a ideia era contar com a produção posterior à Semana de Arte Moderna de 1922", conta Flávio Krawczyk, diretor do acervo da pinacoteca.

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