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Pete Seeger: legado e relevância extraordinários. | Lucas Jackson/Reuters/Files
Pete Seeger: legado e relevância extraordinários.| Foto: Lucas Jackson/Reuters/Files

Para muitas gerações de roqueiros, Pete Seeger é o velhinho que volta e meia aparece em fotos ao lado de gente como Bob Dylan e Bruce Springsteen. O que precisa ser dito é que, sem o "velhinho", Dylan e Springsteen simplesmente não existiriam hoje como os artistas que são.

Seeger morreu na segunda-feira, em Nova York, aos 94 anos. Segundo seu neto, "de causas naturais". Enquanto outros músicos deixam seu legado em discos gravados, a relevância do cantor está fora dos estúdios, espalhada por seu cotidiano de ativista na defesa dos direitos civis.

Talvez seja errado dizer que Seeger foi um cantor politizado. Na verdade, ele foi um homem político a vida inteira, mas não quis se associar a partidos. Preferiu o contato direto com as pessoas usando sua voz e um banjo ou um violão.

Hits

Mas o folk de Seeger nunca foi politizado a ponto de ser chato. Suas músicas tocaram muito nas rádios, e ele enfileirou sucessos com sua banda, The Weavers. Nesta fase, seu maior hit é "Goodnight, Irene", escrita pelo bluesman Leadbelly (1989-1949), no topo das paradas por 13 semanas em 1950. Suas composições ganharam versões de jovens, e talvez a mais conhecida seja "Turn! Turn! Turn!", gravada pelos Byrds.

Nos últimos 30 anos, Seeger continuou ativo. Entre gravações de estúdio e registros de shows, lançou 74 álbuns. O último, Pete Remembers Woody, de 2012, é dedicado ao repertório do amigo, e outra lenda do folk, Woody Guthrie (1912-1967).

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