Os protestos contra a Copa do Mundo, que prometem ocupar as ruas nos próximos meses, também se espraiam pelo setor cultural. Produtores, realizadores e captadores estão preocupados com os efeitos do evento esportivo sobre o cenário artístico das grandes capitais brasileiras. "Este é um ano mais difícil para a cultura. Não só na programação, mas também na captação de verbas para projetos por meio das leis de incentivo. As empresas dão prioridade a eventos e projetos ligados ao futebol", diz o captador José Carlos Messina. A criatividade tem sido a tônica para driblar a situação. "Produtores culturais estão se desdobrando para manter sua programação e seu ritmo", comenta Messina, responsável pela captação de grandes exposições, entre elas Retratos da Vida, de Amadeo Modigliani, e Caravaggio e Seus Seguidores, realizadas em 2012 no Masp.
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