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Promotores holandeses pediram aos juízes que absolvam o político Geert Wilders das acusações de incitação ao ódio e discriminação contra muçulmanos. A medida assinala a crença dos promotores de que o caso contra Wilders não irá adiante, mas os juízes podem não concordar e condená-lo. O julgamento continua na próxima semana.

O promotor Paul Velleman disse no tribunal hoje que a maioria das declarações de Wilders - que incluem comparações entre o Islã e o nazismo - parecem ter como alvo o Islã como uma ideologia e não o objetivo de chamar a atenção sobre os muçulmanos.

Inicialmente, os promotores se recusaram a abrir o processo, mas receberam ordens de um tribunal de apelações para aceitá-las. De acordo com o tribunal, há evidências significativas contra o político.

Wilders é líder do Partido da Liberdade e luta contra a "islamização da Holanda". Ele afirma que sua política é baseada em "valores judeu-cristãos", mas suas visões já fizeram com que fosse proibido de entrar na Grã-Bretanha entre fevereiro e outubro de 2009, sob a alegação de que sua presença seria "uma ameaça a um dos interesses fundamentais da sociedade". A proibição foi posteriormente cancelada.

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