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O ciborgue Ranxerox, de Liberatore, e o super-herói Zagor, de Sergio Bonelli, homenageado em documentário | Reprodução
O ciborgue Ranxerox, de Liberatore, e o super-herói Zagor, de Sergio Bonelli, homenageado em documentário| Foto: Reprodução

Agenda

A programação completa da Gibicon pode ser conferida no site www.gibicon.com.br

A Gibicon tem uma palavra de ordem na edição deste ano: profissionalização. Se na estreia o evento de quadrinhos foi muito próximo a um "evento familiar", a Gibicon 1, que acontece a partir de hoje em diversos pontos da cidade dá um grande passo adiante em estrutura e organização. "Curitiba é hoje um grande centro de produção e consumo de quadrinhos, graças a iniciativa de pequenos grupos. A Gibicon, no que diz respeito à receptividade do público, tem tudo para ser grande como o Festival de Teatro", acredita o organizador Fabrizio Andriani.

Entre os artistas convidados para as palestras, mesas-redondas e lançamentos de livros que acontecem entre hoje e domingo em locais como o Sesc Paço da Liberdade e o Solar do Barão, lar da Gibiteca, a Itália se faz presente com nomes fortes dessa linguagem, como Tanino Liberatore, criador do ciborgue Ranxerox, ícone do quadrinho underground; Roberto Diso, principal desenhista do Mister No, criado na década de 70 por Sérgio Bonelli, falecido no ano passado, cuja memória será lembrada na exibição de um documentário no sábado; Moreno Burattini, atual editor da HQ Zagor; e Fabio Civitelli, desenhista do eterno cowboy Tex durante muitos anos.

Entre as atrações nacionais estão André Diniz, de Morro da Favela, o jornalista e tradutor de quadrinhos Érico Assis, Fernando Gonsales, autor de Níquel Náusea, e os paranaenses DW Ribatski, Guilherme Caldas, André Ducci, Pryscila Vieira e os chargistas da Gazeta do Povo Benett e Thiago Reccia, entre outros.

Exposições e cinema

Além de ampliar a carta de convidados, a Gibicon deste ano cresce nas atividades paralelas. Quatro exposições já foram inauguradas, antes da abertura oficial do evento: Quadrinhos Russos, exposto no Sesc Paço da Liberdade, HQ na Terra da BD, de quadrinhos franceses, e Cartoon Movement, expostos no espaço Fábrika da Aliança Francesa e do Goethe-Institut, e Charges, Tiras e Cartuns Curitibanos, em cartaz no Jokers Pub. Além destas, mais oito serão inauguradas no Solar do Barão ainda hoje. A curadoria é do quadrinhista José Aguiar e do organizador Fabrizio Andriani.

Um ciclo de cinema, com filmes inspirados em histórias em quadrinhos e documentários sobre a nona arte complementam a programação com exibições diárias no Sesc Paço da Liberdade e na Cinemateca. Com curadoria de Marden Machado, a mostra contempla "obras produzidas a partir de quadrinhos underground e filmes que as pessoas nem sabiam ser baseados em graphic novels, como Estrada para a Perdição e Marcas da Violência", explica o crítico.

Por fim, uma maior participação do público no evento é garantido por uma extensa programação de oficinas, que abrange temas como criação de roteiros e personagens e cursos específicos, como mangá, pintura digital e adaptações literárias.

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