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Entre os sucessos do grupo paulista estão “É Tarde Demais” | Divulgação
Entre os sucessos do grupo paulista estão “É Tarde Demais”| Foto: Divulgação

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O grupo paulista Raça Negra se apresenta em Curitiba neste sábado, no espaço Trésor Eventos, com um show em comemoração aos seus 30 anos de carreira. A obra do ícone do pagode romântico dos anos 1990 pode não ser unanimidade, mas inclui algumas das canções pop mais conhecidas do Brasil, como "É Tarde Demais", que, de acordo com a banda, chegou a ser tocada nas rádios 600 vezes em um único dia em 1995. "Você jogou fora/ O amor que eu te dei/ O sonho que sonhei/ Isso não se faz." Quem esteve lá deve se lembrar.

A coleção de hits presentes no show também inclui "Jeito Felino", "Maravilha", "Quando Te Encontrei" e "Deus Me Livre" – todas gravadas no último CD e DVD do grupo, Raça Negra e Amigos, que contou com participações de Belo, Bruno Cardoso (Sorriso Maroto), Alexandre Pires e Michel Teló.

"Contamos com a participação de grandes amigos, que cantam canções que marcaram suas vidas e, acredito, de muita gente", contou, por e-mail, o vocalista Luiz Carlos, que diz ter "lembranças maravilhosas" de Curitiba. "Sempre fomos muito bem recebidos e a energia do público é contagiante."

O líder do Raça Negra explica que teve gente que achou que o grupo estava sumido, ou que tinha acabado, devido a um longo período de turnês no Nordeste do país. "Mas o DVD mostrou o respeito que o Raça Negra tem na música brasileira", diz Luiz Carlos, comemorando uma boa fase que conta até com um disco tributo de bandas indie (Jeito Felindie, de 2012, que tem releituras da banda por nomes como Letuce, Lulina e os paranaenses Nevilton e Giancarlo Rufatto). "É bacana saber que influenciamos essa nova geração. Mais uma vez, prova que contribuímos um pouquinho na história da música", diz o vocalista.

Sobre pertencer a um dos gêneros mais pichados pela crítica musical e pelos amantes do samba mais tradicional, Luiz Carlos também invoca a contribuição do Raça Negra para a música nacional. "Nós não nos afastamos do samba, nós acrescentamos o nosso estilo que é romântico. A nossa verdade. O Raça Negra abriu portas para o estilo que até então não tocava em rádio. São 30 anos de história, e nós ganhamos o carinho e o respeito do público e amigos da música popular brasileira."

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