Nicholas Hoult faz um zumbi diferente, que se apaixona por uma humana| Foto: Divulgação

Cinema

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O que se passa pela cabeça de um zumbi? Será que existe nele alguma fagulha de consciência de como foi a sua vida antes de se tornar um comedor de cérebros? Estas são as perguntas que guiam a história de Meu Namorado É um Zumbi, adaptação do livro Sangue Quente, de Isaac Marion, para os cinemas.

O princípio não convencional de que os mortos-vivos são capazes de pensar – mesmo que só um pouco –, e até mesmo de sentir, é a razão para que o filme seja uma comédia romântica diferente das outras. Nele não há um pingo de terror e quase nenhuma carnificina, porque, apesar do nome, Meu Namorado É um Zumbi não fala sobre zumbis, e sim sobre o estranho amor entre a humana Julie (Teresa Palmer) e o morto-vivo R. (Nicholas Hoult).

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A relação esquisita surge quando um grupo de humanos é atacado por uma horda desses seres. Durante a ofensiva, R. vê Julie e tem um sentimento diferente por ela, que faz com que a proteja dos outros. A paixão leva o jovem, aos poucos, a ser um humano, espalhando entre os zumbis a esperança de voltarem à vida. Com isso, R. se torna uma espécie de líder dos mortos-vivos – e o grande herói do filme.

Com referências às atuais produções indie para adolescentes e uma trilha sonora recheada de bandas alternativas, além de homenagear os filmes de terror B dos anos 1980, Meu Namorado É um Zumbi é, acima de tudo, um romance para quem não gosta de zumbis. GG1/2