Às primeiras audições de Out Of The Game (Universal R$ 25), tem-se a impressão de que um dia Rufus Wainwright acordou e pensou "por que diabos eu devo me contentar em ser um músico indie, de alcance médio, se tenho talento para chegar a plateias maiores?" Se o intento será alcançado com esse sétimo disco da carreira, não se sabe. Mas há cacife para tanto. O álbum de apurado senso pop, produzido por Mark Ronson, deixa de lado as orquestrações grandiloquentes que sempre tiveram um pezinho no kitsch, é verdade dos trabalhos anteriores. O resultado torna ainda mais palatável a voz afinada do cantor. Mas, apesar da guinada sonora, algumas marcas de Wainwright se mantiveram intactas. As letras continuam irônicas e de viés poético (não piegas), versando sobre amor, felicidade, a paternidade recente e até zombando da indústria fonográfica e do público.
-
Jurisprudência contra campanha antecipada foi endurecida para Bolsonaro, mas não deve afetar Lula
-
De Neymar a dona Ieda: conheça histórias de heróis sem farda em meio à tragédia no RS
-
Cemaden alerta para risco “muito alto” de inundações no Rio Grande do Sul neste domingo
-
Paranoia e objetivos políticos: a eterna ofensiva anticorrupção de Xi Jinping