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Definitivamente, fracasso não consta do vocabulário de Sandy & Junior. Em entrevista após concorrida coletiva e diversas exclusivas para a TV em São Paulo, onde lançaram novo CD - que sai com tiragem de cem mil exemplares, em duas versões, simples ou com DVD - eles rechaçam a tentativa de associá-los à tal palavra. Vejamos o caso do filme "Acquária", dirigido por Flávia Moraes e lançado em dezembro de 2003, com bilheteria bem abaixo do previsto.

- Sabíamos que era um projeto ousado, e, artisticamente, foi uma experiência de sucesso - retruca Sandy. - Vivemos personagens, não fizemos um filme de nossa história - completa Junior.

E a carreira internacional, anunciada com alarde, há quatro anos, pela Universal?

- Vendemos 750 mil cópias do disco em inglês no Brasil - diz Sandy, listando com o irmão mais alguns feitos: primeiro lugar na MTV italiana, sucesso nas rádios de diferentes países europeus, principalmente Espanha e Portugal. Mas, segundo eles, para engatar mesmo teriam que investir bem mais, começar de novo do zero, passar longos períodos longe do Brasil. E Sandy & Junior preferiram voltar para casa.

Fora do Brasil, só em Miami, onde gravaram o novo CD, dirigido pelo argentino Sebastian Krys, em co-produção de Junior Lima (que tocou bateria em todas as faixas) e Otávio de Moraes. Sandy é parceira de sete das 12 canções. Aos 23 e 22 anos, respectivamente, Sandy & Junior dizem que esse é o disco da maturidade. Sim, é o mesmo discurso usado para tentar emplacar o anterior, "Identidade" (2003), que teria vendido 450 mil cópias. Agora, a dupla fez um bom disco de pop-rock (com brasilidade perto do zero) e enfrenta de novo o desafio de se afirmar depois do megassucesso da infância e da adolescência.

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