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Universo da prostituição masculina em São Paulo e o caos da metrópole são temas da peça que inaugura a Mostra XXX | Divulgação
Universo da prostituição masculina em São Paulo e o caos da metrópole são temas da peça que inaugura a Mostra XXX| Foto: Divulgação

A Pereira da Tia Miséria

Eleito melhor espetáculo paranaense de 2011 no Troféu Gralha Azul, a peça de rua do Núcleo Ás de Paus, de Londrina, volta ao Fringe depois de uma temporada de sucesso na mostra paralela do ano passado.

Confira mais destaques de hoje na mostra paralela do Festival.

Existência multimídia

Um espetáculo que paradoxalmente critica redes sociais e reality shows é a premissa de Deus É um DJ, peça multimídia com texto do alemão Falk Richter e direção de Marcelo Rubens Paiva (autor do romance Feliz Ano Velho) que será apresentada hoje e amanhã, no Teatro da Reitoria.

Leia a matéria completa.

Três ações performáticas dentro do projeto Satyros’ Sa­­­­ty­­­ricon prometem surpreender o público na noite de hoje, a partir das 21h30, no Espaço Cênico (veja o serviço completo do espetáculo no Guia Gazeta do Povo). Após nove meses de criação, a companhia Os Satyros estreia nacionalmente o espetáculo no Festival de Curitiba e dá início à inédita Mostra XXX, a primeira com temática exclusivamente adulta no evento (Confira as peças da Mostra).

Inspirada em fragmentos da novela romana Satyricon, de Petrônio, escrita em 60 d.C., a "não peça", como descreveu o diretor Rodolfo Gar­­­cía Vazquez em entrevista à Gazeta do Povo, mostra a prostituição masculina na noite de São Paulo, além do caos de uma metrópole. Com dois triângulos amorosos homossexuais, os personagens principais têm seus corpos tratados como mercadorias em um texto que transborda o erotismo.

Projeto triplo

Adaptado pelo jornalista e cineasta carioca Evaldo Mocarzel, o projeto Satyros’ Satyricon traz três momentos distintos, mas que podem ser vistos separadamente: "Trincha", "Satyricon" e "Suburra". Explicar o que acontece em cada parte é um desafio, "por isso o público precisa comparecer e acompanhar as três fases", diz Vazquez.

A primeira, "Trincha", que começa às 21h30 e tem duração de 40 minutos, é uma instalação cênica em que cada pessoa da plateia realiza uma visita sem guias por uma Roma contemporânea. Um "tour" por um universo de imagens e ações simultâneas diferentes que traduzem o caos do novo milênio.

Segundo Vazquez, "prostitutas plastificadas, um faquir em caixas de cerveja e índios com tutoriais de como tocar instrumentos" estão presentes na instalação. "É um passeio em uma viela de um grande bazar em Istambul".

Logo após, vem o segundo ato, "Satyricon". Em pouco mais de uma hora, relatos de garotos de programa do submundo paulista são apresentados em um formato "tradicional" das peças teatrais. E é aqui o momento em que o texto promete ter o ponto de destaque na montagem.

O último ato tem início às 23h59. "Suburra", uma "fes­­­ta-performance" chama a plateia para uma interação com os atores em que o objetivo é a diversão, porém, com duração exata: apenas 60 minutos. Para os mais animados, esticar a noitada é a sugestão.

Serviço: Satyros’ Satyricon Espaço Cênico (R. Paulo Graeser Sobrinho, 305), (41) 3338-0450. Hoje, amanhã e sábado, a partir das 21h30.

1º Ato – "Trincha (Uma Instalação Cênica)". Início às 21h30. Ingressos a R$ 40 e R$ 23 (meia-entrada mais taxa).

2º Ato – "Satyricon (A Peça)". Duração: 40 minutos. Início às 22h15. Ingressos a R$ 50 e R$ 28 (meia-entrada mais taxa).

3º Ato – "Suburra (Uma Festa-performance)". Duração: 70 minutos. Início às 23h59. Ingressos a R$ 40 e R$ 23 (meia-entrada mais taxa).

Pacote de ingressos para dois atos: R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada mais taxa). Duração: 60 minutos.

Pacote de ingressos para os três atos: R$ 100 e R$ 53 (meia-entrada mais taxa).

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