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 | Alberto Ronney Favoreto/Divulgação
| Foto: Alberto Ronney Favoreto/Divulgação

O palco do Guaíra foi tomado pela dança urbana na noite de quarta-feira, numa pitoresca produção da companhia e escola Street Extreme: "A Batalha dos Mundos". Para dar conta de colocar em cena os 60 alunos, o coreógrafo Eládio Prados Neto criou uma complexa narrativa, envolvendo dois povos (distinguidos pelo figurino azul e verde ou vermelho e preto).

As interações e guerras entre eles ficavam claras pelos movimentos simulando violência e confronto, assim como as cenas de afeto eram bem explícitas. A mímica compensou a ausência de palavras para contar a história, que teve direito a um salvador, um rei déspota e crianças fugitivas. Houve espaço ainda para um interlúdio musical em que uma convidada, adolescente, entrou de microfone em mão entoando um doce murmúrio.

Agora o maior destaque: uma orquestra de 16 músicos, no fosso do Guaíra, tocando especialmente para o grupo: um luxo. Quantas coreografias do Balé Guaíra e outros grupos consagrados ficariam ainda melhores com esse acompanhamento!

A emoção da música ao vivo – especialmente por terem sido escolhidos temas de filmes épicos –, certamente arrepiou a plateia – ainda mais os pais, irmãos e amigos de bailarinos, que gritavam muito cada vez que avistavam seus queridos (prática normal em apresentações escolares).

Mas é inegável que, no final, quando o som mecânico soltou uma música ritmada característica do hip-hop, a coisa se encaixou melhor: foram feitos um para o outro, a batida e o movimento da dança de rua.

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