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Companhia experimental já consolidada na cidade, a Súbita optou em sua estreia mais recente por trabalhar pela primeira vez com um texto alheio (Carla Kinzo e Marcos Gomes). Nos sete anos de grupo, a dramaturgia sempre era coletiva e amarrada pela diretora Maira Lour.

Apresentada apenas uma vez durante a Mostra de Dramaturgia do Sesi, em dezembro, Camera Escura tem sessão nesta terça-feira (31), no Portão Cultural, dentro da Mostra Pé no Palco 20 anos.

O tema foi considerado pela trupe “necessário”, e, aliás, se mostra cada vez mais urgente e inesgotado: a ditadura brasileira. “É uma lacuna na nossa história nacional”, opina a atriz Janaina Matter, que conversou com a reportagem. Estão no elenco ainda Val Salles, Helena Portela e Cleydson Nascimento.

A narrativa, não linear, se passa em duas épocas: o passado e suas consequências no presente. Os personagens são um casal, e depois surgem duas pessoas da geração seguinte. “Quisemos falar dos reflexos que sentimos hoje. Por exemplo, na forma como as pessoas se posicionam politicamente e determinam o que é certo ou errado.” (HC)

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