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teatro

Festival de Curitiba 2016 aposta em novas linguagens

Mostra Oficial, que começa no dia 23 de março, abrirá espaço para clássicos estrelados por globais e para espetáculos de dança e performance

Maria Luisa Mendonça em “Um Bonde Chamado Desejo”, um dos destaques da Mostra Oficial do Festival de Curitiba. | Joao Caldas Fº/Divulgação
Maria Luisa Mendonça em “Um Bonde Chamado Desejo”, um dos destaques da Mostra Oficial do Festival de Curitiba. (Foto: Joao Caldas Fº/Divulgação)

Com uma nova curadoria e a proposta de aproximar o público de linguagens diferentes, o Festival de Curitiba anunciou nesta quinta-feira (18) sua programação.

Ao todo, serão mais de 340 espetáculo entre a Mostra Oficial e as paralelas, que começam no dia 23 de março e vão até 3 de abril.

Entre os destaques da 25.ª edição estão clássicos de Shakespeare e Tennessee Williams e obras contemporâneas que exploram elementos como performance e dança. Assuntos como brasilidade, imigração e transexualidade também farão parte da mostra.

Neste ano, a curadoria do evento ficou a cargo de dois nomes importantes da cena local, os atores e diretores Guilherme Weber e Márcio Abreu. Na carta que divulgaram, eles apontam como principal desafio “fortalecer as relações do teatro com seu público e com a cidade”. “Nesse sentido, nossas escolhas recaem sobre uma diversidade de trabalhos que inclui a transversalidade de diálogos e possíveis relações entre os campos da arte, temas, estilos e modos de fazer”, afirmam.

Somente na mostra oficial são 35 peças, de vertentes distintas. O dramaturgo inglês William Shakespeare, cuja morte completa 400 anos em 2016, terá uma seção especial, com “Macbeth” e “Medida por medida” interpretados pelo ator global Thiago Lacerda e “Hamlet” na forma de diálogo com a plateia.

Outro clássico presente é Tennessee Williams com a montagem de “Um Bonde Chamado Desejo”, estrelada por Maria Luisa Mendonça e Eduardo Moscovis.

Menos convencional, “Batucada”, do piauiense Marcelo Evelin, propõe uma “intervenção poético-política” protagonizada por 40 pessoas, enquanto “Mó”, criação do coletivo carioca Miúda, une dramaturgia, performance e dança

“Cidade Vodu”, do Teatro Narradores, de São Paulo, irá ocupar a Praça Tiradentes e abordar a presença dos haitianos no Brasil.

A mostra oficial contará ainda com um minicurso sobre Shakespeare, debates sobre dramaturgia, encontros especiais e três eventos que irão abordar a crítica teatral.

Já a mostra paralela Fringe, que completa 18 anos, se dedica a estreias e experimentações e terá mais de 300 montagens em cartaz – dessas, 43 em ruas e espaços abertos da cidade e outras 42 serão gratuitas.

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