Bethânia cantou e leu poemas na noite de abertura.| Foto: Annelize Tozetto/Divulgação

Atração de abertura do Festival de Curitiba apenas para convidados, Maria Bethânia foi elegantíssima em seu show na noite de terça-feira (22). Ela evitou tocar em qualquer tema da conturbada política atual. Antes da apresentação, houve gritos de “Fora Beto Richa” e “não vai ter golpe”.

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Em shows recentes de outros artistas, comentários no palco renderam vaias e até um cancelamento (“Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”).

Gritos políticos e vaias marcam abertura do Festival de Curitiba

A polarização da política tomou a plateia da cerimônia de abertura da 25.ª edição do Festival de Curitiba

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Durante seu show, em que a baiana declama poesias em meio a canções e fala bastante com a plateia, a cantora deu apenas uma opinião mais política: “é possível sim uma educação pública de qualidade”, ao que foi aplaudida.

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Bethânia leu poemas de Castro Alves, Drummond, Fernando Pessoa, um trecho de “Grande Sertão Veredas”, entre outros. E cantou clássicos populares nacionais como “Calix Bento”, de Milton Nascimento, “Romaria”, de Renato Teixeira e “Trenzinho Caipira”, de Villa Lobos.

A única “decepção” foi que, pelo formato escolhido para esse show, a cantora interpreta apenas trechos de cada música, interrompendo seu canto envolvente para os momentos de declamação. Ficou o gosto de quero-mais.

Após o show, os convidados foram recepcionados em coquetel no pátio da Capela Santa Maria, que fica ao lado do Guairão.

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