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‘Os Realistas’: “fazer da falência de expectativa um sucesso” | /Divulgação
‘Os Realistas’: “fazer da falência de expectativa um sucesso”| Foto: /Divulgação

Sob direção do curitibano Guilherme Weber, produção e interpretação de Débora Bloch, o espetáculo “Os Realistas” chega a Curitiba.

Com sessões de sexta (16) a domingo (18) no Guairinha, a montagem é uma adaptação do texto original “The Realistic Joneses”, do dramaturgo americano Will Eno, que levou, em 2014, o estilo realista e naturalista à Broadway .

A comédia existencial tem quatro protagonistas que fazem da realidade fracassada do cotidiano um sucesso de público. Débora vive a cômica e melancólica personagem Pônei. A atriz define-a como “uma mulher que envelheceu, mas não amadureceu. Ela parece comprometida com a alegria, mas esconde tristeza e fragilidade latentes”.

Os Realistas

Sexta-feira (16) e sábado (17), às 20 horas, e domingo (18), às 17 horas, no Guairinha.

Ingressos a R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada)

Mais informações no Guia Gazeta do Povo

A melancolia da vida real instiga Weber como diretor. Responsável por encenar as peças de Eno na América Latina, ele diz que o auge deste tipo de texto é a “frustação de expectativa”. O objetivo da peça, segundo ele, é “fazer da falência de expectativa um sucesso”. “Esta epifania acontece de forma manca na peça e isso é o mais bonito, porque a vida é manca” diz .

Currículo

Diretor que mais encenou Will Eno na América Latina — desde 2003 já encenou e dirigiu cinco peças, entre elas “Temporada de Gripe”, “Thom Pain” e “Lady Grey “ — , Weber foi a escolha de Débora para “desvendar o universo do dramaturgo para nós todos, com o qual ele já tinha intimidade e conhecimento profundo”. Na peça, Emílio de Mello e Débora Bloch, Fernando Eiras e Mariana Lima formam dois casais de vizinhos que convivem com as frustações reais da vida humana.

Para Weber, mesmo aparentemente pop, o texto “esconde muitas camadas de significação que espelham a vida de maneira complexa”. O objetivo, de acordo com ele, é cortar a catarse do espetáculo e colocar um espelho para “escancarar o amargor da vida”.

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