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Os jovens que sonham com uma carreira no meio da música erudita acabam tendo que buscar melhores chances no exterior. Sejam jovens instrumentistas ou profissionais mais experimentados, a carreira exige uma formação internacional.

Um caso é da violinista curitibana Priscila Baggio Simeone, 25 anos, que apesar de ter boas chances por aqui onde já integrava a Orquestra Sinfônica do Paraná, foi estudar na Alemanha. Neste ano, teve a melhor notícia que poderia esperar, foi chamada para a Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim.

Ariadne Oliveira, uma jovem cantora curitibana que já ganhou cinco concursos nacionais de solistas acaba de tomar uma decisão semelhante. Ela ganhou uma bolsa Vitae para estudar em Milão, na Itália, onde vai se aperfeiçoar em Rossini e Mozart, compositores que ela diz ser os mais adequados à sua voz. Ela sabe que sua vida em Milão não vai ser fácil. A bolsa cobre parte dos custos, mas ela vai precisar se virar para cobrir o resto, começando com o dinheiro para as passagens, que não são pagas pela instituição. Se não tiver um patrocinador, talvez seja obrigada a desistir da bolsa.

Mas não são só jovens estudantes que decidem ir complementar seus estudos no exterior. O violinista Oliver Yatsugafu, da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), já tem uma carreira sólida. Tem um nome na cidade e chegou a spalla – uma das posições mais importantes entre os violinistas. Porém diz que é impossível chegar ao nível de instrumentista internacional, estudando apenas no Brasil. Por isso, batalhou uma bolsa para fazer o mestrado em Técnica de Violino nos Estados Unidos. Conseguiu a inscrição na Universidade da Geórgia e já está embarcando para uma temporada de no mínimo dois anos.

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