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Depois de traçar o perfil dos presidentes Juscelino Kubitschek ("Os Anos JK") e João Goulart ("Jango"), o documentarista carioca Silvio Tendler está se dedicando para a vida de Tancredo Neves (1910-1985).

Em Tancredo, a Travessia, Tendler focaliza um político que, embora nunca tenha sido presidente (apesar de eleito indiretamente, morreu antes da posse), ocupou sempre um espaço privilegiado nos círculos do poder por mais de 40 anos.

A ideia é mostrar não só a fibra do homem sutil, mas de têmpera dura, negociador incansável, como também enfatizar a vocação democrática na linha de conduta. Entre os destaques do filme está o apoio irredutível de Tancredo ao presidente Getúlio Vargas, de quem foi ministro até o fim, negando-se a qualquer aventura golpista ou ruptura do processo democrático.

Com muitas imagens de arquivo, Tendler constrói uma biografia marcada por esse apego democrático, lembrando, entre outras coisas, que a proximidade pessoal entre Tancredo e o Marechal Humberto Castelo Branco - primeiro presidente militar - não levou o político a apoiar o regime.

Ainda não há previsão de estreia.

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