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Alexandre Nero, protagonista de “A Regra do Jogo”, acredita que história começou bem, mas acabou se tornando repetitiva. | João Miguel Júnior/Globo/Divulgação
Alexandre Nero, protagonista de “A Regra do Jogo”, acredita que história começou bem, mas acabou se tornando repetitiva.| Foto: João Miguel Júnior/Globo/Divulgação

Protagonista de “A Regra do Jogo”, o curitibano Alexandre Nero diz que não é capaz de analisar todas as razões que levaram a audiência da novela a ficar abaixo do esperado. Argumenta que o assunto “é muito complexo”.

Escrita por João Emanuel Carneiro, mesmo autor do fenômeno “Avenida Brasil” (2012), a história que chega ao fim nesta sexta-feira (11), na Globo, com 167 capítulos, estreou em setembro rodeada de expectativa. Mas, ao menos nos primeiros meses, não cumpriu a missão de resgatar os índices do horário das 21h após o fiasco de “Babilônia”.

“Eu gostava da novela no início. Os primeiros 50 capítulos foram sensacionais. Depois, achei que a história ficou repetitiva. Mas foi quando a audiência aumentou e a trama começou a agradar ao público” conta o ator.

Até o Comendador eu fui fazendo o que aparecia. Ainda era um cara meio desconhecido, mas tive bons personagens. Agora que pude escolher.

Alexandre Nero ator de “A Regra do Jogo”.

Apesar de ter passado por ajustes para deixar a trama policial mais clara para os telespectadores logo no princípio, o ator afirma que “até onde sabe” não houve nenhuma mudança drástica nos rumos da história. Ao levar em conta o conjunto da novela, diz considerar “A Regra do Jogo” um trabalho bem feito.

“Não foi um fenômeno. E existia mesmo muita expectativa”, reconhece Nero. “Talvez não fosse uma novela para esse momento político complicado de polarização que tem se arrastado desde as últimas eleições”.

Tramas políticas e policiais à parte, “A Regra do Jogo” enfrentou a concorrência de “Os Dez Mandamentos” e chegou a perder para a saga bíblica da Record. Depois de uma média de 25 pontos nos primeiros meses, a novela da Globo fechou fevereiro com média de 32 pontos.

“Nem eu aguento a minha cara”, diz Nero

Com trabalhos fechados para o cinema e o teatro após “A Regra do Jogo”, Alexandre Nero terá 15 dias de férias. Quer ficar mais tempo com seu primeiro filho, Noá, que nasceu em 15 de dezembro. Ele afirma que a paternidade “é toda aquela clichezada mesmo”, um “negócio maior que amor”.

O ator retoma os compromissos profissionais no dia 12 de abril. Fará uma única apresentação do espetáculo musical “Bricabraque” no teatro Porto Seguro, em São Paulo. Em maio, começa a rodar um longa sobre a vida do músico João Carlos Martins, no papel do protagonista. O filme será dirigido por Mauro Lima e terá cenas gravadas no Carnegie Hall, em Nova York. Em setembro, estreia o musical “O Grande Sucesso”, também em São Paulo.

Já as novelas não estão nos planos mais imediatos do ator. “As pessoas podem ficar tranquilas que a Globo não vai me colocar no ar tão cedo. Ninguém aguenta mais a minha cara. Nem eu aguento mais a minha cara. Vou ficar na geladeira. Hoje, essa não é mais uma expressão ruim, com esse calor todo que está aí”, brinca.

Ator que despontou nas novelas em “A Favorita” (2008), e já interpretou tipos populares como o motorista Baltazar, de “Fina Estampa” (2011), Nero praticamente não saiu do ar nos últimos anos. “A Regra do Jogo” é a oitava novela do curitibano, que começou a atuar no teatro e também é músico.

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