O curitibano Alexandre Nero conta que era candidato a “psicopata”, mas, aos poucos, seu personagem “foi sendo descoberto por todo mundo junto” e cresceu. “Ele é mau, mas não é um psicopata. O Romero acumula raivas represadas do passado. Foi abandonado pela mãe e sofreu abuso na infância, embora isso não vá ser dito claramente. É um cara problemático, cheio de nuances. E de sentimentos. Um grande mentiroso, mau, mas que se passa por bom. O Comendador [seu personagem em “Império”] era distante da minha realidade, um cara mais velho. O Romero é jovial, meio infantil, gosta de ostentar, ele se acha. Essa maneira de trabalhar, sem atuar para a câmera, é um desafio que estava fazendo falta na tevê”, diz. Nero retoma a parceria com o autor que o lançou na televisão como o verdureiro Vanderley de “A Favorita”.
- “Regra do Jogo” muda a forma de se fazer novela
- Trama vai explorar mau caráter que se apaixona pela ideia de virar santo
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Julgamento de Moro no TSE pode fixar limites para gastos na pré-campanha
-
Ao demitir Prates, Lula se proclama o dono da Petrobras
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”