| Foto: NICHOLAS KAMM/AFP

Confirmada a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, muitos procuraram as redes sociais para desabafar sobre o resultado, que frustrou todas as previsões até então. Uma das piadas mais frequentes fazia referência à série britânica “Black Mirror”, que tenta prever as consequências do avanço tecnológico na sociedade.

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É que em “The Waldo Moment”, episódio da segunda temporada, um acontecimento insólito toma proporções assustadoras também na vida política. Um personagem de animação – isso mesmo, um desenho – torna-se tão popular a ponto de concorrer formalmente durante as eleições britânicas, ultrapassando sua condição de fruto de computação gráfica.

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“Não estou gostando deste episódio de ‘Black Mirror’. Onde mudo de canal?” ou “Por favor digam que esta é apenas uma simulação bem avançada de realidade virtual” foi a tônica de muitas publicações do Twitter durante os primeiros resultados das urnas americanas.

Rapidamente, os criadores da série postaram, também no microblog, que o que estamos vivendo não é fruto da imaginação de seu criador, Charlie Brooker. “Isto não é um episódio. Isto não é marketing. Isto é vida real”.

De maneira assustadora, a série tem servido de termômetro e até um guia para discutir a sociedade dos anos 2010. Para quem busca repertório para refletir sobre a contemporaneidade e ainda não assistiu à série, é só buscar a Netflix. Todos os episódios estão disponíveis.

Veja o trailer do episódio de Black Mirror

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