Até hoje alguns teóricos insistem em dizer que o artista holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972) não foi inovador, pois a técnica usada em suas litogravuras e xilogravuras já era algo "propagado." De qualquer forma, os quebra-cabeças visuais do artista o tornaram um dos mais queridos do público. Em cartaz no Museu Oscar Niemeyer há quatro meses, a mostra A Magia de Escher encerra a sua temporada curitibana neste domingo (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).
A exposição, levando em conta o período em exibição, foi a mais visitada do MON até hoje: 189 mil pessoas entre 11 de abril e 22 de agosto. Outras mostras, como Múltiplo Leminski e Eternos Tesouros do Japão (2006), alcançaram 200 mil visitantes, mas permaneceram expostas por mais tempo.
Em 2001, quando esteve no Rio de Janeiro e São Paulo, a exposição com obras do artista holandês foi a mais visitada do mundo, segundo ranking da revista especializada The Art Newspaper.
No MON, o visitante poderá ver 85 xilogravuras e litogravuras de Escher, além das instalações interativas batizadas de "enigmas", que permitem que o espectador capte os efeitos óticos, característica principal do trabalho do artista. Há, ainda, um documentário sobre a história de Escher e outro filme em 3D, de sete minutos, que percorre uma das obras do artista (a sala tem capacidade para 40 pessoas por exibição, e é necessário retirar uma senha de espera).
Arranjos
A demanda do público ao longo dos meses nos quais a exposição ficou em cartaz foi tanta que o museu precisou ampliar o horário de visitação, além de disponibilizar mais funcionários para orientar os visitantes na sala. De hoje até domingo, A Magia de Escher funciona das 10 às 20 horas é a única exposição com horário ampliado. A mostra costuma ser bastante movimentada o dia todo, mas o horário de pico costuma ocorrer no fim da manhã (por volta das 11h30) e das 15 às 17 horas.
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