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O trio deve começar a trabalhar em um novo disco de inéditas | Mauricio Valladares/Divulgação
O trio deve começar a trabalhar em um novo disco de inéditas| Foto: Mauricio Valladares/Divulgação

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Veja este e outros shows no Guia Gazeta do Povo

Um ano depois de realizar em Curitiba um dos primeiros shows da turnê 30 Anos, que marcou três décadas de seu disco de estreia, Cinema Mudo (1983), Os Paralamas do Sucesso voltam à capital paranaense neste sábado, às 21h15, no Teatro Positivo (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

O repertório passa por quase toda a discografia do grupo carioca, em canções como "Lanterna dos Afogados", "Romance Ideal", "Ela Disse Adeus", "De Perto", "Cuide Bem do Seu Amor" e "Vital e Sua Moto", todas revisitadas em seus arranjos originais, e conta parte da história do trio em imagens de telão.

A turnê – um sucesso, na avaliação da banda – já está em fase de desaceleração. Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone estão se encontrando semanalmente para trabalhar em novas canções. "Não vamos ficar fazendo 30 anos por muito tempo", brinca Ribeiro, em entrevista à Gazeta do Povo. "Fizemos questão de voltar a algumas cidades onde houve mais procura, porque muita gente não conseguiu ver. E Curitiba é um dos nossos melhores públicos. Sempre acabamos voltando", diz o baixista.

O show segue basicamente o mesmo roteiro da apresentação do ano passado, com o repertório mais azeitado. Foi com esta forma que o grupo gravou o DVD da turnê, em dezembro de 2013, com lançamento previsto para julho.

"Foi bacana voltar a tocar coisas que não tocávamos há quase 30 anos", conta Ribeiro. "Depois de tanto tempo, você se surpreende, descobre que já estava pensando assim e assado naquela época. A gente se subestima", brinca o músico.

As principais facetas do som dos Paralamas devem estar presentes – como o elemento afro-caribenho de "Alagados" ao lado mais ­rock-and-roll de "Mensagem de Amor"; e também citações de referências como Led Zeppelin, The Who e The Police.

Quanto ao futuro, Bi Ribeiro diz que não há a pretensão de apresentar rumos novos para o rock – feito que o trio chegou a realizar com Selvagem (1986), que incorporou elementos da "música do terceiro mundo" ao gênero, algo que outros grupos brasileiros como Nação Zumbi, Skank e O Rappa fariam apenas na década de 1990.

"A gente tem vontade de não se repetir e de trazer elementos novos. Mas somos os três mesmos, há muito tempo juntos. Não tem muita novidade que possamos trazer. O que alguém já não conhece hoje no mundo? Está tudo exposto", explica o baixista. "Mas para a nossa música, sim, tentamos trazer coisas que ainda não usamos", diz Ribeiro, adiantando que o próximo disco, ainda sem previsão de lançamento, deve vir mais pesado.

"Vamos pelo nosso tempo. Quando acharmos que temos alguma coisa para dizer, um conjunto de músicas que tenham algum valor, vamos gravar."

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