Muitos pais devem estar se perguntando se será adequado levar os filhos a partir de 7 anos para assistir Frankenstein, em cartaz no Teatro Sesc da Esquina (R. Visc. do Rio Branco, 969), no sábado e no domingo, às 15 horas, dentro da programação do festival Palco Giratório.
Talvez se acalmem ao saber que o terror e o suspense do livro de mesmo nome (escrito pela inglesa Mary Shelley em 1831) foram peneirados pela companhia Polichinelo, de São Paulo, especialista no teatro de bonecos.
"Deixamos o mais importante, sem mostrar sangue nem informar que o monstro é fruto de costura entre partes de humanos e animais", explica o diretor Márcio Pontes. O desejo de montar um Frankenstein com bonecos surgiu quando ele encontrou o livro numa feira literária e percebeu que não conhecia a história real sua visão da criatura era muito influenciada pelas versões de Hollywood, como a que tem Boris Karloff no papel do protagonista (1931).Analisando o texto junto com seu grupo, ele percebeu que o momento era ideal para discutir valores abordados ali, como discriminação e abandono. "Num tempo de bullying e preconceito velado, são coisas legais de se explicar às crianças", defende Pontes.
Para conferir a devida poesia que o grupo busca em seus trabalhos há 14 anos, a trilha sonora foi pesquisada entre referências do terror e suspense, mas com o acréscimo de humor e romantismo, a ponto de não deixar o clima tenso. "No geral, as crianças se divertem e saem enriquecidas pelo primeiro contato com a obra."
No final, a história é interrompida antes do desenlace nada infantil do livro (que inclui morte e suicídio), e muitas crianças perguntam o que acontece depois. É o momento ideal para estimular a leitura.
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