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Lisbeth e Blomkvist se unem para resolver o caso Harriet Vanger | Divulgação
Lisbeth e Blomkvist se unem para resolver o caso Harriet Vanger| Foto: Divulgação

Oscar 2012

Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres concorre ao Oscar em cinco categorias:

- Atriz: Rooney Mara

- Fotografia: Jeff Cronenweth

- Edição: Angus Wall e Kirk Baxter

- Edição de Som: Ren Klyce

- Mixagem de Som: David Parker, Michael Semanick, Ren Klyce e Bo Persson

Serviço

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Não é fácil adaptar os livros da trilogia Millennium, do sueco Stieg Larsson, para o cinema. Entre os obstáculos estão não só o volume dos livros – em média, 550 páginas cada um –, mas também o excesso de personagens e detalhes que se comunicam com outros livros e são fundamentais para a resolução da história. Contemplar a grandiosidade da trama sem deixá-la monótona foi um desafio em que o diretor David Fincher (de O Clube da Luta e O Curioso Caso de Benjamin Button) e o roteirista Steven Zaillian foram mais bem-sucedidos em Millennium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, que estreia hoje, do que Niels Arden Oplev, responsável pela versão sueca do filme, lançada em 2009.

Uma história policial do século 21 que concorre a cinco Oscars esse ano (confira no quadro ao lado), o filme aborda a missão do jornalista sueco Mikael Blomkvist de desvendar o mistério sobre o desaparecimento da menina Harriet Vanger nos anos 60, algo que ainda atormenta a vida do magnata Henrik Van­­­ger, avô da garota. O jornalista, que perdeu credibilidade após uma acusação sem provas contra um poderoso empresário, é contratado após ter sua vida investigada pela hacker Lisbeth Salander (Rooney Mara) uma jovem punk dotada de memória eidética e habilidades quase sobre­­­humanas em computação, porém com sérios problemas de convívio social. A narrativa alterna entre Blomkvist e Lisbeth até que suas histórias inevitavelmente se encontram, dando início à parceria que se estende pelo resto da trilogia.

Tomando mais liberdades sobre a estrutura do livro e seus personagens, Fincher ficou mais solto para explorar sua maior habilidade como diretor: a narrativa dinâmica e eletrizante. Mesmo que para isso tenha sacrificado trechos importantes do romance, alterando, inclusive, parte de seu final. Nada que comprometa a qualidade da obra, pelo contrário: Millennium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres é um desses raros casos em que o remake americano supera o original estrangeiro. GGGG

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