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Goiânia – Promovido pela prefeitura da capital de Goiás e Secretaria Municipal de Cultura, o FestCine Goiânia tenta se firmar a partir deste ano no concorrido mercado de mostras de cinema do país – atualmente, boa parte das capitais brasileiras possui seu festival audiovisual.

Para se diferenciar da "concorrência", o evento iniciado na sexta-feira passada tem como atrativo maior a distribuição de quase R$ 200 mil em prêmios para suas mostras competitivas – o vencedor entre os longas receberá R$ 120 mil; o melhor curta-metragem goiano, a outra categoria destacada do festival, receberá R$ 25 mil.

Entre os longas, o destaque das sessões realizadas ficou para Crime Delicado, novo filme de Beto Brant, um das produções hors-concours da mostra. A outra apresentada foi o fraco Diário de um Novo Mundo, do gaúcho Paulo Nascimento, mais uma obra adaptada de Luiz Antonio Assis Brasil, que parece não ter mesmo sorte no cinema (outros dois livros seus viraram os desastres A Paixão de Jacobina e Concerto Campestre).

A competição de longas foi iniciada no sábado com o cearense O Quinze, baseado na obra homônima de Rachel de Queiroz. Jurandir de Oliveira – diretor, roteirista e ator principal – apresenta uma produção respeitosa ao livro da escritora, mas sem muito brilho e um tanto burocrática. O longa de domingo foi o documentário Estamira, de Marcos Prado. É de se questionar os propósitos do filme do sócio do diretor José Padilha (Ônibus 174), também produtor do longa. Prado mostra de maneira constrangedora a vida de Estamira, uma esquizofrênica que vive no lixão da cidade de Campo Grande, no Rio de Janeiro.

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