Uma parceria que“salvou vidas”

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A parceria com Julião Boêmio e a admiração por Nélson Gonçalves podem ter salvado a vida de Carlinhos Vergueiro.

Em abril, depois do sucesso do show na Caixa Cultural a dupla e a banda de apoio levaram o show para São Paulo no dia 17 de maio. No dia seguinte, uma explosão destruiu o prédio em que o cantor vive no bairro de São Conrado no Rio de janeiro.

“O apartamento que explodiu é no 10º andar. O nosso é o do andar de baixo, no 9º. O teto caiu sobre a nossa cama. Senão estivéssemos no show estaríamos dormindo em casa na hora do acidente”, explica Maisa Aguiar esposa e empresária de Carlinhos.

Para Vergueiro, esta não foi a única sorte que o encontro com o curitibano lhe trouxe. “Às vezes, as pessoas pensam que eu tenho 90 anos por que eu fui parceiro e amigo de caras como Cartola, Nélson Cavaquinho e Adoniram Barbosa. Isto por que eu comecei muito novo”, brinca Vergueiro.

“Foi uma sorte. Eu pude não apenas conhecer os meus ídolos, como ficar amigo deles e trabalhar com eles. E agora eu estou aqui trabalhando com esta força da natureza que é o Julião Boêmio”, completa Vergueiro.

A dupla se apresenta ao lado de uma banda com músicos curitibanos importantes neta sexta-feira, as 20h, no Teatro Paiol.