agência das Nações Unidas responsável pelo patrimônio cultural apelou ao Egito nesta terça-feira para que proteja seus muitos tesouros, depois da notícia de que saqueadores destruíram duas múmias faraônicas durante protestos antigoverno na semana passada.O apelo foi lançado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no momento em que manifestantes que reivindicam a saída do presidente Hosni Mubarak promoviam a maior manifestação de rua desde que o levante popular começou, uma semana atrás.
"Peço solenemente que sejam tomadas todas as medidas necessárias para salvaguardar os tesouros do Egito no Cairo, em Luxor e em todos os outros sítios culturais e históricos espalhados pelo país", disse a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, em comunicado.
Saqueadores que invadiram o Museu Egípcio do Cairo na noite de sexta-feira destruíram duas múmias faraônicas, segundo o diretor de arqueologia do Egito, Zahi Hawass, presidente do Conselho Supremo de Antiguidades do país.
As galerias e os depósitos do museu de dois andares, construído em 1902, abrigam a maior coleção de antiguidades faraônicas do mundo e a maior parte da coleção do faraó Tutancâmon.
"O valor dos 120 mil artefatos do Museu Egípcio do Cairo é inestimável, não apenas em termos científicos ou financeiros mas porque os artefatos representam a identidade cultural do povo egípcio", disse o comunicado da Unesco.
"Prova disso é o fato de centenas de cidadãos terem espontaneamente formado uma corrente humana em volta do museu para protegê-lo."
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