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Uma locomotiva e dois vagões de trem que fazem parte da história de Londrina devem ser restaurados, conforme iniciativa da direção do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss e a Sociedade Amigos do Museu (SAM). O maquinário está exposto ao tempo e deteriorando a cada dia. O museu é um órgão suplementar da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

A locomotiva é da marca Baldwin, do ano de 1910. Ela está em um galpão no campus da UEL. No terreno do museu estão dois vagões de passeio, feitos em madeira, do ano de 1876. "Conservar esse material é manter a nossa história. O trem chegou em Londrina no ano de 1935 e trouxe o progresso para a cidade. Antes disso, não havia escoamento. Um pioneiro com quem conversei semana passada disse que antes do trem o feijão era jogado fora, pois não havia como mandar a produção que sobrava para outro lugar", enfatizou a assessora de imprensa do museu, Bárbara Daher Belinati.

Como explicou, os vagões que estão no museu, em ambiente aberto, estão muito deteriorados e perdendo suas características. Para interromper esse processo de degradação, a Sociedade de Amigos do Museu propôs a construção de um anexo ao museu para proteger a composição ferroviária – o Memorial do Pioneiro. O projeto causou polêmica por descaracterizar a fachada do museu. No início de julho, a Prefeitura decidiu que o memorial iria ser construído na Concha Acústica.

Para fazer uma avaliação da locomotiva e dos vagões, chegou a Londrina o restaurador Diogo Gonçales, de Campinas. Ele irá verificar se é possível fazer a restauração e quanto ela custaria. Essa é a terceira avaliação que está sendo feita. Com a avaliação em mãos, a UEL irá buscar recursos para executar a restauração.

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