A vida de D’Angelo é um pacote completo. Ele fez sucesso, muito sucesso, aos 20 e poucos anos. Lançou dois discos incríveis: Brown Sugar (1995) e Voodoo (2000), e depois desapareceu atrás das montanhas de álcool e cocaína que consumia. Deixou barriga tanquinho por se tornar imenso, passou por casas de reabilitação e agora, 14 anos depois de sumir, voltou com um disco estranho e complexo – de um jeito bom. Black Messiah (disponível no serviço de streaming Spotify) é uma das melhores notícias da música negra americana nesta década. Ouça “The Charade” e “Really Love” e você vai entender por que comparam o homem ao Marvin Gaye. D’Angelo encarna a alma do R&B e consegue cantar letras com conteúdo (às vezes, político) sem perder o afeto. E é do tipo que diz “I’m really in love with you”, em falsete, apontando para o público.
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