O ano em que Curitiba embarcou nos projetos solidários

A Rua XV de Novembro, no Centro de Curitiba, considerada uma das ruas mais famosas do Brasil, perdeu um pouco do seu brilho e do seu barulho natural: por conta das medidas de isolamento social, o número de pessoas circulando por ali caiu drasticamente. Curitibanos – de nascimento ou de coração – e turistas do mundo todo que costumavam passear na Boca Maldita precisaram se recolher para se preservar e preservar os outros de um vírus que assustou o mundo todo, o novo coronavírus. Por outro lado, essa mesma população, manteve-se solidária para cuidar de quem estava em dificuldades por causa da crise provocada pela pandemia de Covid-19. No ano em que completa 328 anos, a população curitibana confirmou que cuidar da sua gente também é celebrar Curitiba.

Para essa celebração, Curitiba contou com a parceria da 99, que realizou uma série de ações para minimizar as dificuldades de uma parcela da população. Se o medo assustou, por outro lado sobrou solidariedade, empatia e iniciativas para oferecer ajuda a quem nada tinha ou mesmo a quem era pouco conhecido.

INICIATIVAS

Segundo a gerente de operações da 99, Tamara Komatsu, várias iniciativas de caráter social surgiram em meio à pandemia para ajudar na geração de renda dos trabalhadores e mesmo de outras comunidades que puderam ser atendidas pela 99. As ações ocorreram nas mais de 1,6 mil cidades brasileiras em que a plataforma está presente.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a 99 colocou sua plataforma à disposição dos curitibanos para oferecer ajuda a quem precisava. A empresa fez a doação de corridas para os profissionais da saúde poderem se locomover com mais proteção. O valor total das viagens foi revertido para a renda dos motoristas.

Além disso, em parceria com a população, o 99Mobiliza viabilizou a entrega de doações de alimentos, produtos de higiene, agasalhos. Foram realizadas mais de 600 entregas de forma totalmente gratuita.

Os bancos de sangue, que sentiram uma queda drástica no volume de doações, também foram beneficiados. Cerca de 1 mil doadores receberam subsídios nas corridas até os hemocentros da capital, o que significa um público de até 4 mil potenciais pacientes beneficiados, já que cada bolsa de sangue pode atender a até quatro pessoas.

Os motoristas cadastrados na plataforma também foram atendidos a partir da campanha de incentivo a gorjetas. Para cada gorjeta oferecida para ajudar na complementação de renda, a 99 dobrava o valor aplicado diretamente na carteira do profissional. Só em Curitiba foram doadas mais de 40 mil gorjetas, além de quase 7 milhões de avaliações positivas na plataforma – o que, além de estimular o profissional, ajuda a complementar a renda e contribui para melhorar o ranqueamento do motorista no aplicativo. “Foram milhões de avaliações, desde ‘dirige bem’ até ‘motorista muito simpático’”, comenta Tamara.

SEGURANÇA SANITÁRIA

Para garantir que os profissionais que estão circulando estivessem mais seguros, a 99 também fez um investimento de R$ 157 milhões em soluções acessíveis de mobilidade e segurança – física e sanitária – para ampliar a oferta de serviços não só em Curitiba, mas em todo o Brasil. A gerente de operações da empresa explica que o valor foi distribuído em três linhas de ação: novos produtos para atender as necessidades da população durante a pandemia (R$ 90 milhões); soluções de segurança (R$ 35 milhões) e equipamentos e ações de proteção sanitária (R$ 32 milhões). “Focamos em apoiar pessoas que precisaram sair de casa durante a pandemia”, explica Tamara.

Para isso, foram criados 17 pontos de proteção para sanitização de automóveis, distribuição de máscaras, instalação de escudos protetores e cartão de identificação digital (AI). “Também trabalhamos com a Consultoria Sírio Libanês para garantir que estamos aconselhando passageiros e motoristas sobre a melhor forma de se protegerem”, afirma a gerente.

A parceria inédita teve como objetivo a criação de um protocolo de saúde com diretrizes de proteção antes, durante e após a viagem. As diretrizes incluem: máximo de dois passageiros por viagem, uso de máscara, orientação para não transportar o passageiro no banco da frente do carro para garantir a distância, manter as janelas abertas durante a viagem para aumentar a circulação de ar e limpar as superfícies com maior contato físico, como cintos e abridores. Os protocolos e pareceres inéditos foram desenvolvidos com o envolvimento de uma equipe multiprofissional composta por médicos, administradores, comunicadores e engenheiros de operação.

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