A cirurgia plástica possui atuação complementar dentro do processo operatório da bariátrica, popularmente conhecida como cirurgia de redução do estômago. Com finalidades também estéticas, a função reparadora da pós-bariátrica é remover o excesso de pele nos pacientes, evitando o surgimento de complicações físicas oriundas das sobras de tecido e amenizando prejuízos emocionais do indivíduo obeso.
Devido à grande perda ponderal após a cirurgia bariátrica, a flacidez e excedente de pele podem ocasionar infecções, prejuízos na deambulação, diminuição da qualidade de vida e déficit funcional ao paciente.
O procedimento cirúrgico da bariátrica consiste, dependendo da técnica aplicada, na diminuição do estômago – a fim de armazenar menores quantidades de alimento– ou na criação de um desvio reduzindo o trânsito alimentar – interferindo na produção de hormônios e na absorção de calorias – o que, por consequência, faz com que o peso corporal reduza.
Além das alterações corporais decorrentes da obesidade, a parte emocional pode ser afetada, favorecendo o surgimento de outras complicações que possam prolongar o sofrimento e angústia do paciente obeso.
São em contextos como esse que a cirurgia plástica reparadora possui papel fundamental para que todo o processo operatório bariátrico tenha êxito.
No vídeo abaixo, a Dra. Flávia David João De Masi Nassif (CRM-PR 33850/ RQE 26970) explica como é feita a cirurgia plástica pós-bariátrica. Confira!
Quais os critérios para a realização da cirurgia plástica
A cirurgia plástica pós-bariátrica é indicada para pacientes que mantêm aderência ao tratamento e acompanhamento com a equipe médica multidisciplinar, por meio de diferentes análises clínicas avaliadas entre os profissionais das especialidades envolvidas.
É preciso alinhamento entre as equipes para saber se o indivíduo possui condições de realizar um novo procedimento com segurança, levando em conta seu estado físico e, principalmente, seu estado emocional, visto que a estabilidade psiquiátrica é determinante para a boa execução do processo.
“Quando observamos diferentes casos levando em conta também as especificidades de cada quadro clínico, fica evidente a importância e a necessidade do acompanhamento multidisciplinar para êxito no processo perioperatório da cirurgia plástica pós bariátrica”, destaca a Dra. Flávia David João De Masi Nassif.
A partir disso, o IMC abaixo de 30 kg/m² é um dos critérios levados em conta para realização da cirurgia plástica pós-bariátrica. Segundo a literatura médica, o valor resultante inferior a 30 está relacionado a menores taxas de complicações no intra e pós-operatório.
Diretamente ligado a este fator está o critério da estabilização do novo peso. Por conta das inúmeras mudanças e oscilações que o organismo sofre após a cirurgia, só é possível fazer uma leitura precisa das novas condições do paciente após o período de doze a dezoito meses pós-cirurgia bariátrica.
Dessa forma, com a exceção de casos emergenciais, o paciente poderá se candidatar à cirurgia plástica pós-bariátrica depois de um ano e meio a dois anos, em média, do primeiro procedimento. Tempo necessário para o organismo se adaptar e para o paciente implementar em sua rotina os novos hábitos. “Isso tudo para que a cirurgia seja realizada de forma mais segura e com maior sucesso a longo prazo”, comenta a Dra. Flávia Nassif.
Tipos de cirurgia plástica
A dermolipectomia pós-bariátrica é a técnica mais aplicada de cirurgia plástica como reparadora para indivíduos bariátricos. Consiste na remoção do excesso de pele, e gorduras localizadas para um melhor resultado. As variações de nomenclatura se dão conforme a área pretendida.
A cirurgia plástica mais procurada é a dermolipectomia abdominal – ressecção do excedente de pele e flacidez da região abdominal. As sobras de pele na região, formam dobras que favorecem a proliferação de fungos, e consequentemente infecções, devido ao acúmulo de suor.
Depois, as cirurgias plásticas reparadoras mais procuradas são a mamoplastia pós bariátrica – tanto femininas quanto masculinas –, a dermolipectomia braquial, para a região dos braços, a dermolipectomia crural para as coxas, a dermolipectomia circunferencial (removendo o excedente de pele do abdômen e dorso) e a ritidoplastia (cirurgia da face).
As indicações de cirurgia plástica variam de acordo com as intenções e os desejos finais do paciente, além do que sua condição clínica permite pois, apesar de os processos operatórios poderem ser feitos conjuntamente e de maneira complementar, o recomendado é a individualização das cirurgias. Assim, os riscos de complicações são reduzidos, permitindo ao organismo maior potencial de cicatrização.
Pós-operatório e a continuidade do acompanhamento clínico
Na cirurgia bariátrica, o pós-operatório é o período mais importante e, também, determinante para os resultados. É nesse período que devem ser implementadas as novas práticas alimentares e o abandono do sedentarismo, bem como a continuidade e a frequência do acompanhamento médico multidisciplinar. Com a cirurgia plástica reparadora não é diferente.
Uma vez que os procedimentos cirúrgicos são apenas vias alternativas para o tratamento da obesidade e de outras doenças metabólicas, os resultados obtidos não serão mantidos sem as mudanças nos hábitos e na rotina. Como também é fundamental o retorno contínuo aos especialistas, responsáveis por monitorar as variações de peso e a prevenção de novos problemas.
A Clínica Nassif (Diretor Técnico Médico: Dr. Luís Sérgio Nassif (CRM-PR 7.870 – RQE 11.117) conta com uma equipe multidisciplinar qualificada para a realização de cirurgia bariátrica e cirurgia plástica reparadora em Curitiba, unindo tradição e modernidade em busca dos melhores resultados aos seus pacientes.
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Clínica Médica Nassif S/S
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Médico: Dr. Luís Sérgio Nassif (CRM-PR
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