Hoje, estamos muito atentos aos avanços da medicina nos laboratórios, na pesquisa de tratamentos e vacinas — mas os avanços nesta área vão muito além. Inteligência artificial, realidade aumentada, robótica, cirurgia guiada por neuronavegação e exames em tempo real são apenas alguns exemplos de tecnologias avançadas que tornam o cotidiano hospitalar mais eficiente e, é claro, benéfico a saúde dos pacientes.
O que, talvez, muita gente não saiba é que isso acontece aqui na cidade. Em Curitiba, o Pilar Hospital já conta com investimentos focados em equipamentos tecnológicos e foi eleito pela revista norte-americana Newsweek como o melhor e mais completo centro de saúde da cidade.
O grande destaque vai para o trio tecnológico do hospital: o Brainlab Curve Image Guided Surgery, o Zeiss Kinevo 900 e o tomógrafo intraoperatório Airo, equipamentos que têm auxiliado os médicos em cirurgias inovadoras. Utilizados juntos pela primeira vez na América Latina, este tipo de tecnologia contribui para que o hospital consiga oferecer medicina de qualidade e atendimento humanizado aos pacientes.
Tecnologia a favor da saúde
No caso do sistema de navegação Brainlab Curve, conectado com o microscópio Zeiss Kinevo 900, o equipamento é capaz de gerar uma ampla e complexa visão da área que será operada.
“O sistema de navegação, com auxílio de poderosos softwares de inteligência artificial, reconhece e individualiza automaticamente as diversas estruturas cerebrais a partir de exames de ressonância magnética, permitindo, inclusive, a reconstrução tridimensional do conectoma cerebral. Isto é, o sistema de fibras que forma os circuitos cerebrais”, explica o neurocirurgião Dr. Luiz Roberto Aguiar.
O apoio da tecnologia começa antes mesmo da cirurgia. Segundo o neurocirurgião, já no pré-operatório, em uma estação de planejamento instalada nas dependências do hospital, é possível fazer uma simulação tridimensional do procedimento, como se fosse um ensaio para a cirurgia.
O Pilar Hospital usa a tecnologia para oferecer o melhor atendimento para você. Agende sua consulta.
Dr. Leo Ditzel Filho explica que, ali, os médicos estabelecem alvos e trajetórias, e identificam todas as dificuldades que poderão surgir. “Durante a cirurgia, o cirurgião recebe a visão multidimensional do campo operatório, com imagens holográficas tridimensionais que mostram não só a localização precisa da lesão, mas toda a estrutura cerebral adjacente”, destaca o neurocirurgião.
Realidade aumentada
O hospital também recebeu recentemente o primeiro tomógrafo intraoperatório de alta resolução Airo do Brasil, vindo dos Estados Unidos.
“O Airo adquire imagens durante a cirurgia que são automaticamente transferidas para o neuronavegador, oferecendo uma correlação entre as imagens obtidas e a realidade do paciente, um sofisticado sistema computadorizado de processamento de imagens cria um ambiente virtual (realidade aumentada) que projeta todas as estruturas e lesões a serem tratadas no espaço visual do cirurgião, com absoluta precisão”, explica o neurocirurgião Dr. Luiz Roberto Aguiar.
