Vinhos Rosé| Foto: Divulgação
  • Por Importadora MMVinhos
  • 06/08/2020 13:27
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As cores são até difíceis de padronizar, diante da diversidade. Podendo sair de um salmão muito claro até um vermelho rubi leve. Os vinhos rosés passaram do posto de “menos qualificados” para o queridinho do momento. E sabia que ele é um coringa na harmonização? E mais, vai super bem com a curitibana carne de onça?

A tonalidade deste tipo de vinho varia por causa das uvas mais claras e do tempo de contato com as cascas. Jonas Martins, sommelier e gerente geral da MMV Importadora, explica que se utilizam uvas tintas para colorir, em um processo que se chama de maceração pré-fermentativa, no qual cacho, suco, tudo é misturado por algumas horas. “O tempo que eu deixo as cascas é o que vai ditar a tonalidade do meu vinho. Dentro da importadora, o Inserrata Inebriante fica com a casca por duas horas e o Inserrata Indaco fica por 18 horas em contato com a casca”, exemplifica.

E também há um porquê de se fazer isso antes da fermentação. Durante ela, a casca da uva poderia passar tanino para o vinho e esse não é o objetivo. Justamente porque o propósito de ser fazer um vinho rosé é conseguir obter aromas mais frescos, mais delicados.

Também vale aqui derrubar um estereótipo. O vinho rosé não é uma mistura de vinho branco com vinho tinto. Porém, você pode produzi-lo usando as uvas brancas e tintas, um blend. Mas há um senão, durante algum tempo se usou esse processo – de misturar os dois vinhos. Martins lembra que a Veuve Clicquot Rosé é feita com vinho branco Chardonnay e tinto de Pinot Noir, mas isso ainda é aceito na França. No restante do mundo é proibido.

São innúmeras opções de harmonização| Foto: Divulgação

Harmonização 

Geralmente os rosés são vinhos leves – até por causa da ausência do tanino. O que pode diferenciar um do outro, no entanto, é a questão da estrutura. “Nós temos o nosso rosé Felitche que é tranquilo de beber. Já o Indaco é um rosé estruturado. É mais rico quimicamente”.

Em termos de acidez, é uma bebida marcante. Por exemplo, se você comparar um tinto Sangiovese e um rosé, o tinto tem o tanino e a sensação de acidez. No vinho rosé é apenas a acidez. Por isso é que se o gela. Baixando a temperatura se altera a sensação de muita acidez.

Com relação à harmonização ele é um coringa. Ele vai bem com saladas, peixes, frutos do mar em geral. “Fica ótimo com pratos sem cocção, como sushi, steak tartare e carne de onça. Também harmoniza com carnes brancas de aves, peru, frango, coelho e porco. O contraste com a gordura do porco cria novos sabores. Vai até com churrasco, carnes  grelhadas e paella. Com um prato que se come na praia é a principal opção”, garante Martins.

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