O Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura de Curitiba: com o retrofit, construção recebeu painéis fotovoltaicos para ser abastecida por energia solar, além do foco total na usabilidade dos cidadãos.
O Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura de Curitiba: com o retrofit, construção recebeu painéis fotovoltaicos para ser abastecida por energia solar, além do foco total na usabilidade dos cidadãos.| Foto: Foto: Pedro Ribas/SMCS
  • Por R3 Retrofit
  • 10/04/2023 15:17
  • Atualizado em 10/04/2023 às 15:17

O retrofit é uma técnica da arquitetura que restaura construções antigas ao mesmo tempo que preserva a memória e adequa o local com o que existe de mais moderno na parte elétrica, hidráulica, de infraestrutura, entre outros.  O processo de retrofit surgiu na Europa e a estimativa é que 50% dos imóveis europeus tenham passado por um retrofit.

A capital do Paraná é uma das cidades em que a técnica do retrofit é amplamente aplicada, inclusive em construções públicas, transformando a paisagem e trazendo à vida imóveis que inclusive passaram por um incêndio.

Conheça algumas das construções de Curitiba com retrofit:

Palácio 29 de Março

O Palácio 29 de Março é a sede da Prefeitura Municipal de Curitiba e nele ficam os gabinetes do prefeito e do vice-prefeito, o serviço de Cerimonial, a Assessoria de Relações Internacionais e as secretarias municipais do Governo, Finanças, Comunicação Social, uma agência bancária e uma lanchonete. Por dia circulam cerca de 600 pessoas pelo Palácio 29 de Março e, após o projeto de retrofit, o Palácio ficou mais sustentável e manteve o estilo modernista.

Imagem interna do Palácio 29 de Março: retrofit tornou a edificação mais sustentável e manteve o estilo modernista.
Imagem interna do Palácio 29 de Março: retrofit tornou a edificação mais sustentável e manteve o estilo modernista.| Pedro Ribas/SMCS

O projeto de retrofit foi coordenado pela Secretaria do Governo Municipal (SGM), com projeto contratado, orientado e supervisionado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). A construção recebeu painéis fotovoltaicos para ser abastecida por energia solar, além do foco total na usabilidade dos cidadãos. Os acessos ao prédio foram remodelados, os sanitários modernizados, instaladas divisórias de vidro e catracas e a pintura interna e externa foi refeita.

Palácio Belvedere

Um dos prédios históricos mais famosos do bairro São Francisco é o Palácio Belvedere. Construído entre 1912 e 1915, durante o mandato do prefeito Cândido de Abreu, hoje é um prédio do patrimônio histórico do Governo do Estado, tombado em âmbito estadual desde 1966. Belvedere significa “Pequena construção isolada em local alto, com uma bela vista” e a construção ganhou este nome por ficar no ponto mais alto da cidade na época. O Palácio tem o estilo art nouveau e durante anos foi um mirante muito visitado.

Em 2017, o Belvedere sofreu um incêndio que danificou bastante a construção, e a opção para a recuperação foi o retrofit. O Palácio tornou-se parte do projeto “Rosto da Cidade”, em parceria com a Prefeitura Municipal de Curitiba, quando passou pelo retrofit e, atualmente, é sede da Academia Paranaense de Letras.

O Palácio Belvedere sofreu um incêndio em 2017 e passou por um projeto de retrofit. Hoje é sede da Academia Paranaense de Letras.
O Palácio Belvedere sofreu um incêndio em 2017 e passou por um projeto de retrofit. Hoje é sede da Academia Paranaense de Letras.

Casa Mic

O arquiteto Manoel Coelho - falecido em 2021 - assinou projetos por toda a Curitiba e um dos mais famosos é a Casa MIC, seu local de moradia durante anos. O projeto é de 1981, fica no bairro São Lourenço, e é considerado um ícone da arquitetura brutalista.

Com 495 metros quadrados, a casa apresenta muito concreto, cores primárias e é considerado um marco da arquitetura em Curitiba. A casa passou por um projeto de retrofit no qual ganhou inclusive um novo nome, e hoje se chama Casa 275. O projeto de retrofit promoveu atualização da infraestrutura, integração dos ambientes e a instalação de sistemas inteligentes.

Vantagens sustentáveis

A sustentabilidade intrínseca aos projetos de retrofit estão entre suas principais vantagens. Isso porque, em um processo de revitalização de um imóvel antigo podem ser instalados medidores de energia individuais, bem como sensores de presença em áreas comuns e aparelhos mais modernos de ar-condicionado.

Nesse processo, é possível substituir também sistemas hidráulicos antigos por modernos, adaptados para redução do uso de água. Com sistemas automatizados, o reaproveitamento da água e a aplicação de restritores de vazão, o imóvel pode registrar redução de até 50% no consumo de água.

Outra vantagem está no fato de ser mais sustentável restaurar uma edificação do que derrubar e construir um novo, o que envolveria muito mais utilização de materiais de construção e, como consequência, um volume muito maior de água, energia elétrica e outros elementos que são aplicados em menor escala no processo de retrofit.

Como fazer um projeto de retrofit

R3 Retrofit, especialista no assunto, coleciona cases de sucesso. Os projetos desenvolvidos pela empresa, uma das principais do país no segmento, são referência no mercado e dezenas de prédios icônicos da capital têm apartamentos com projetos que transformaram seu interior.

A R3 Retrofit foi criada por dois engenheiros que apostam na transformação de imóveis antigos como solução para o morar bem a preços justos. E usa técnicas construtivas específicas para recuperar e modernizar imóveis antigos.

A companhia busca por imóveis bem localizados e trabalha em sua transformação. O resultado são ambientes completamente renovados. Tudo com preços bastante abaixo dos lançamentos imobiliários.

Para transformação dos apartamentos, a R3 trabalha com escritórios de arquitetura paranaenses que estão se destacando com seus projetos, como Boscardin e Corsi, Lona Group e Kuster e Brizola. Para mais informações sobre o retrofit e as vantagens da implantação do conceito em um imóvel, acesse o site da R3 Retrofit. E siga a empresa nas redes sociais, Facebook e Instagram.