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 | Átila Alberti/Tribuna do Paraná
| Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

Faltando cerca de 20 dias para o início do verão, quem descer para o Litoral paranaense nessa temporada pode, mais uma vez, se deparar com obras ainda não finalizadas. Em alguns dos principais destinos dos turistas, os atrasos na conclusão dos serviços já duram mais de um ano.

É o caso de Pontal do Paraná, onde as obras no calçadão de Praia de Leste se estendem 14 meses além do planejado. A conclusão estava prevista para acontecer em setembro de 2016 e o serviço ainda não foi entregue.

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“A gente transita pelo Centro e vê que estas obras não terminam nunca. Eles estão mexendo no calçadão, mas muita coisa não foi finalizada. É ainda pior nos dias de chuva, onde fica tudo sujo, sem limpeza e parece que a nossa praia está abandonada”, reclama a moradora Marilene Gomes, de 46 anos.

Segundo ela, quando chove, há ainda risco de alagamento, já que a região fica cheia de poças. E as obras incompletas ainda devem trazer mais dores de cabeça para os turistas. “Na hora de estacionar o carro, também fica difícil. Não está acabado e fica complicado”.

A obra não é muito extensa e abrange somente uma pequena parte da orla. No entanto, já teve um histórico de novas licitações e muito atraso. O primeiro edital foi aberto em maio do ano passado e, após a escolha da empresa, em junho de 2016, a obra deveria ter sido entregue três meses depois, mas não aconteceu porque “a contratada não cumpriu o contrato”, conforme nota divulgada pela gestão anterior da prefeitura.

Uma nova licitação foi aberta e a obra foi retomada em janeiro de 2017. No entanto, até agora, a construção ainda não foi finalizada, totalizando 14 meses de espera.

Procurada, a prefeitura de Pontal do Paraná não respondeu sobre a situação da obra na orla.

Matinhos

Átila Alberti/Tribuna do Paraná

Já em Matinhos, a situação é um pouco diferente. A cidade passou por uma forte ressaca no ano passada e receber cerca de R$ 803 mil do governo do estado para apoio imediato, usado na reestruturação de quilômetros de orla atingidos, entre os balneários de Praia Brava e Praia Grande.

Com isso, a avenida à beira-mar recebeu nova iluminação em LED, novas calçadas, sanitários, pista para caminhada, ciclovias, faixas de estacionamento e pontos de ônibus. A sinalização também foi melhorada.

Guaratuba

Um dos principais destinos do Litoral, Guaratuba também foi atingida por uma forte ressaca que necessitou de intervenção governamental. Para a temporada 2017/2018, a prefeitura da cidade instalou muros de contenção em gabião — as pedras amarradas próximo ao mar — na Praia de Caieiras para proteção conta a ação das marés, além da construção de novas rampas de acessibilidade, além da pintura de rampas e bancos.

Também está prevista a pintura de banheiros, meio-fio e de faixas de pedestres. A administração ainda comenta sobre a instalação de chuveiros e de cinco novas rampas de acessibilidade, além das três já existentes, que foram reformadas.

Essas estruturas permitem que qualquer pessoa, principalmente cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida, possa ter acesso à praia na parte firme da areia. Com essa construção, serão oito rampas da Praia das Pedras até o Morro do Cristo (Brejatuba), facilitando o acesso às praias.

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