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Sem proteção, o perigo é redobrado à noite | Bruna Martins/Gazeta do Povo
Sem proteção, o perigo é redobrado à noite| Foto: Bruna Martins/Gazeta do Povo

Quem passa pela Rua Lysimaco Ferreira da Costa, no Centro Cívico, em Curitiba, precisa redobrar a atenção. Um buraco de quase 1,5 metro na calçada põe em risco pedestres que caminham pela região, que fica a apenas duas quadras da prefeitura da capital. O obstáculo surgiu após a tampa de ferro da estrutura ter sido danificada ou roubada — algo que, segundo moradores, aconteceu há cerca de dois meses. Desde então, o buraco segue aberta e ninguém sabe ao certo quem é o responsável pelo conserto.

Além disso, não há qualquer tipo de sinalização, o que aumenta o risco de acidentes. “É perigoso para quem anda e principalmente para as crianças. Precisam resolver e não fazer de conta que não enxergam o problema, ainda mais no Centro”, reclama a a proprietária de um estacionamento na região, Neuza Semtchuck. Segundo ela, no início, até havia uma barreira de proteção simples , mas que foi arrancada, aumentando ainda mais a chance de alguém se machucar. Desde então, nada aconteceu.

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E ela não é a única a reclamar da situação. O professor Ricardo Pereira, de 34 anos, corre diariamente pela região e diz que o perigo é ainda maior durante a noite. “A gente sempre está desviando desse buraco, mas o pior é à noite, porque ninguém enxerga nada por aqui”, diz.

No improviso, moradores colocaram tijolos para sinalizar local

De quem é o buraco?

Apesar da proximidade com o prédio da prefeitura, até a publicação da reportagem, ninguém sabia ao certo quem é o responsável por recolocar a tampa e acabar com o buraco. Por volta das 17h, porém, a empresa Oi enviou nota informando que a tampa é de sua responsabilidade. Trata-se de “uma caixa de passagem de cabos telefônicos, provavelmente a tampa foi furtada”. A Oi informou que está providenciando uma nova tampa e que a situação será regularizada até as 12h desta sexta feira (28).

Na manhã desta quinta, a Copel havia dito que o buraco não era usado pela rede elétrica da companhia e a Sanepar negou que o buraco servisse de acesso para alguma galeria pluvial. Já a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que está apurando para ver se o buraco é de responsabilidade de algum empresa de telefonia. Até o momento desta publicação, ainda não havia um retorno oficial da Anatel quanto a isso.

Além disso, a prefeitura de Curitiba havia informado que uma equipe será enviada ao local para fazer uma vistoria e identificar a empresa responsável. A partir disso, a companhia será notificada.

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