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Piscinas sujas devem ser vistoriadas por agentes de combate a endemias e técnicos da Vigilância Sanitária. | Colaboração/
Piscinas sujas devem ser vistoriadas por agentes de combate a endemias e técnicos da Vigilância Sanitária.| Foto: Colaboração/

Piscinas que não recebem limpeza adequada colocam em risco a saúde de toda a vizinhança. Afinal, assim como a água parada nos potinhos espalhados pelo quintal podem contribuir para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti - transmissor da dengue, chikungunya, zika e da versão urbana da febre amarela –, piscinas abandonadas correm o risco de se tornar grandes criadouros do mosquito. Por isso, a prefeitura de Curitiba solicita que os moradores denunciem os casos suspeitos.

A orientação foi seguida pela empresária Raquel Klidzio Mussi, 42 anos. Moradora do bairro Vila Izabel, ela percebeu que a piscina de uma residência perto de sua casa estava muito suja, colocando em risco a vizinhança. “Desde dezembro ela não recebia nenhuma limpeza. Aí foi chovendo e a situação só piorou. A situação estava feia”, disse.

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Raquel denunciou o caso à prefeitura por meio do telefone 156. “A equipe responsável veio aqui e até levou água da piscina para análise”. Além disso, para alívio dos os vizinhos, os donos da residência limparam o local. “Só espero que mantenham limpo porque se chover de novo e não fizerem nada, vai começar tudo de novo”, alertou.

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De acordo com a prefeitura, denúncias como essa devem ser realizadas sempre que houver suspeita de um criadouro do Aedes. Para isso, é possível utilizar o canal de denúncias escolhido pela Raquel - a Central de Atendimento Telefônico 156 - ou ainda o Portal de Atendimento ao Cidadão. Segundo a prefeitura, a diferença entre eles é que o site possibilita o envio de imagens do possível criadouro, proporcionando “melhor visualização da situação que motivou o contato”. Para utilizar o portal, basta realizar o cadastro online.

Inspeção

Os registros de suspeita de foco da dengue em Curitiba são encaminhados para o Programa Municipal de Controle do Aedes da Secretaria Municipal da Saúde. A partir de então, agentes de combate a endemias e técnicos da Vigilância Sanitária se programam para visitar os locais. “Eles fazem a pesquisa da possível presença do vetor e os técnicos da Vigilância verificam as condições sanitárias do ambiente”, afirma a prefeitura em nota.

Caso seja necessário algum ajuste no local, a equipe orienta os responsáveis e estabelece prazo para as alterações. Esse prazo varia conforme as irregularidades encontradas.

Terreno baldio

Possíveis focos da dengue em imóveis abandonados ou terrenos baldios também devem ser denunciados à prefeitura. Nessas situações, a equipe do Programa Municipal de Controle do Aedes entrará em contato com a Secretaria Municipal de Urbanismo e Assuntos Metropolitanos para localizar o proprietário e assim, ter acesso ao local para fazer a vistoria.

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