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Colmeia em um dos postes atrapalhou o trabalho dos técnicos do Copel no Cristo Rei.
Colmeia em um dos postes atrapalhou o trabalho dos técnicos do Copel no Cristo Rei.| Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Uma colmeia de abelhas dificultou o trabalho da equipe da Companhia Paranaense de Energia (Copel) na retirada de um dos três postes que caíram após serem atingidos por uma caminhonete na manhã desta segunda-feira (27), na Avenida Marechal Huberto Castelo Branco, no bairro Cristo Rei. Por causa das abelhas, a previsão é de que o recolocamento dos postes acabe às 15h, duas horas depois do previsto inicialmente.

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Dentro de um do poste de concreto atingidos havia uma colmeia de abelhas. Para a retirada da coluna em segurança, um inspetor da Copel especializado em apicultura precisou ser acionado.

“Foram necessárias roupas de proteção para terminar o serviço sem ser picado pelas abelhas”, diz o inspetor da Copel Hamilon Prolico, especializado em atendimentos que envolvem abelhas. Ninguém da equipe e nem moradores da região foi picado.

Além de ter de esperar a chegada da equipe para a retirada da colmeia, o próprio serviço exige mais atenção e dificuldade serviço. “A roupa é muito quente, então você começa a transpirar e não enxerga direito. Sem contar a dificuldade na movimentação porque fica cheio de roupa”, explica o inspetor.

  • Caminhonete bateu em um poste e derrubou outros dois no bairro Cristo Rei.
  • Caminhonete bateu em um poste e derrubou outros dois no bairro Cristo Rei.
  • Caminhonete bateu em um poste e derrubou outros dois no bairro Cristo Rei.
  • Caminhonete bateu em um poste e derrubou outros dois no bairro Cristo Rei.

Devido a dificuldade, o serviço pode demorar pelo menos duas horas a mais que o previsto, deixando as pistas da Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco bloqueadas neste período.

Para finalizar o serviço em segurança, os técnicos vedaram o poste com barro. “Foi preciso deixar as abelhas lá dentro. Elas ficam muito alvoroçadas e não deixariam a gente trabalhar com efetividade”, conta Prolico.

Quando terminarem, os inspetores farão um pedido para que as autoridades responsáveis isolem a área. “É perigoso passar no local. O poste será retirado somente à noite e, com ele, as abelhas dentro”, relata o apicultor. A Copel deve acionar a Defesa Civil para acompanhar o trabalho com as abelhas.

Dicas dos Bombeiros de como se proteger de abelhas e vespas

1 - As abelhas e vespas só atacam quando se sentem ameaçadas. Portanto, tenha atenção e precaução

2 - Se as abelhas e vespas no imóvel preocupam, mas não picaram ninguém, o recomendável é contratar um apicultor para a retirada da colmeia

3 - Se realmente houver risco de ataque das abelhas e vespas, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193

4 - Não grite caso se sinta ameaçado ou seja atacado por abelhas e vespas. Elas são extremamente sensíveis a ruídos, que as atraem e deixam ainda mais agitadas

5 - Não utilize máquinas barulhentas, como cortador de grama e roçadeira, perto das colmeias. Elas são extremamente sensíveis a ruídos, que as atraem e deixam ainda mais agitadas

6 - Oriente as crianças a não provocarem os insetos

7 - Em caso de ataque, cubra o pescoço e o rosto. Além disso, corra em zigue-zague para fugir: as abelhas e vespas se movimentam em grupo e em linha reta

8 - Afaste os animais domésticos, principalmente cachorros, do enxame. O barulho deles pode irritar as abelhas e desencadear ataques

9 - Se alguém for picado, a retirada dos ferrões tem de ser imediata, já que eles liberam toxina gradativamente no organismo. A retirada interrompe o processo

10 - Fique atento à possibilidade de choque anafilático - reação alérgica imediata e severa - , que pode causar inchaço e obstrução das vias áreas superiores e hipotensão, situações que podem ser fatais

11 - É recomendável que a retirada de colmeias seja feita de noite, já que as abelhas são animais diurnos. Em ambiente urbano, um enxame provocado pode atingir uma área de duas a quatro quadras


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