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 | Maurilio Chelli / Sanepar/
| Foto: Maurilio Chelli / Sanepar/

Após anos de problemas e destino incerto, o Parque da Imigração Japonesa foi finalmente reaberto ao público como parte das comemorações pelos 325 anos de Curitiba. O local foi projetado em 2008 para homenagear o centenário da chegada dos primeiros japoneses ao Brasil e acabou inaugurado ainda inacabado, em 2012, pelo ex-prefeito Luciano Ducci.

Localizado às margens do Rio Iguaçu, no bairro Uberaba, no limite entre Curitiba e São José dos Pinhais, o belo prédio de linhas modernas passa a receber os visitantes e abriga agora o novo Memorial do Rio Iguaçu.

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Implantado pela prefeitura da capital, o parque foi cedido à Sanepar, que instalou no local um centro de educação ambiental para a sustentabilidade, com ações dirigidas a estudantes e à comunidade em geral. No ano passado, a empresa já havia assumido os custos da manutenção orçados em cerca de R$ 30 mil por mês e a gestão completa da área.

Com uma área de 301,4 mil metros quadrados, o parque que conta com um edifício central projetado pelo arquiteto Luiz Hayakawa, três quilômetros da ciclovia e um campo de futebol oficial. O memorial ainda tem sala multimídia e um auditório para 120 pessoas, onde serão promovidos cursos de capacitação para a comunidade, além de palestras e eventos voltados à temática ambiental.

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O espaço foi oficialmente reinaugurado em uma cerimônia que contou com a presença do prefeito de Curitiba Rafael Greca e do governador Beto Richa, entre outras autoridades, na quinta-feira (29). O cônsul-geral do Japão em Curitiba, Hajime Kimura, lembrou que o Paraná é o segundo maior centro de descendentes nipônicos da América Latina, com cerca de 150 mil descendentes. “Essa obra é muito significativa para a comunidade japonesa, é um presente para Curitiba e para o Japão”, ressaltou Kimura.

Segundo o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, o novo memorial deve ajudar na conscientização para a preservação dos recursos naturais, princialmente da água. “O espaço abriga agora um conjunto de atividades para sensibilizar, mobilizar e promover a reflexão da sociedade sobre a questão ambiental atual, a preservação dos recursos hídricos e o papel de cada cidadão neste cenário”, disse.

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