Associação questiona proibição do funcionamento de academias em Curitiba durante bandeira vermelha
Segundo vice-presidente da entidade, 40% das academias da capital paranaense declararam falência desde o início da pandemia| Foto: Freepik

A Associação dos Centros de Atividade Física do Brasil (Acaf) classificou a proibição ao funcionamento de academias e espaços de prática de atividades esportivas em Curitiba em decorrência da pandemia como um “desserviço” à população. Segundo a entidade, a falência de empresas do setor na capital paranaense desde o início da pandemia já alcançou 40%.

“É um grande desserviço à população de Curitiba essa atitude da Prefeitura de fechar as academias nesse momento. Primeiro porque temos um ambiente controlado – são mais de 40 medidas de segurança –; segundo porque nós fazemos medicina preventiva, tratamos mais de 40 doenças, ou seja, colaboramos para a redução na ocupação de leitos”, diz o vice-presidente da Acaf, Edson Marcelo Lopes.

Ele cita ainda que há uma debandada de matriculados nas academias da capital para municípios da região metropolitana que estão com menos restrições às atividades. “Ou seja, estão quebrando as empresas de Curitiba. 40% das nossas academias já encerraram suas atividades”, ressalta Lopes.

De acordo com o último decreto da Prefeitura referente ao funcionamento de atividades durante a pandemia da Covid-19, publicado no dia 29 de maio, Curitiba passou à bandeira vermelha com restrições mais severas a diversas atividades; dentre elas, está a proibição ao funcionamento das academias. O decreto é válido até o dia 9 de junho, data em que o Executivo municipal deve se manifestar sobre a prorrogação ou não das medidas.