Ana Paula foi morta por vários disparos, na entrada de condomínio
Ana Paula foi morta por vários disparos, na entrada de condomínio| Foto: Reprodução / RPC

Acusados do assassinato brutal de Ana Paula Campestrini, morta a tiros por um motociclista em frente ao portão do condomínio em que morava, em Curitiba, o presidente da Sociedade Morgenau, Wagner Cardeal Oganauskas, e o diretor-administrativo do clube, Marcos Antônio Ramon, foram afastados das funções. Ambos estão presos na Delegacia de Homicídios, em Curitiba.

Quem assumiu a direção da centenária Sociedade Morgenau foi o presidente do Conselho Deliberativo, Cleomir Luis Stella, que, por meio de nota, se solidarizou com “o trágico falecimento da sócia Ana Paula Campestrini”. Como primeiro ato, Cleomir nomeou um comitê de emergência para “auxiliá-lo no objetivo de lidar com as situações e atividades tão complexas neste momento delicado e sem precedentes”. O presidente interino, que já dirigiu o clube por 25 anos, disse confiar na apuração do inquérito policial e no “legítimo levantamento dos fatos e que ao final a verdade e a justiça prevalecerá (sic)”.

A polícia suspeita que o crime tenha sido motivado por disputas judiciais pelo patrimônio e guarda dos filhos de Ana Paula e Wagner, que estavam separados há três anos. Wagner Oganauskas teria encomendado o crime, enquanto Ramon seria o motociclista visto nas filmagens cometendo a execução. Tanto Ambos, em depoimento à polícia, negaram envolvimento no assassinato.

O clube informou que tem colaborado com as investigações e permanecerá à disposição das autoridades, bem como seguirá funcionando normalmente, visando o bem-estar e a manutenção dos sócios e colaboradores.