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Campanha começou em 2017 no Rio de Janeiro e chega a Curitiba neste ano. | Reprodução/Instagram
Campanha começou em 2017 no Rio de Janeiro e chega a Curitiba neste ano.| Foto: Reprodução/Instagram

Lançada em 2017 pela estilista Aisha Jacob e um grupo de amigas, a campanha “Não é Não!”, de combate ao assédio, chega neste ano a Curitiba e ao Litoral do Paraná com a expectativa de distribuir 10 mil tatuagens temporárias para mulheres durante o período do carnaval.

O principal objetivo da campanha é propor que o próprio corpo da mulher seja uma espécie de outdoor de combate ao assédio e mostrar que as mulheres podem ocupar o espaço que quiserem e se sentirem seguras onde quer que estejam.

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As tatuagens com a frase “Não é Não!” foram viabilizadas por meio de crowdfunding (vaquinha online). A campanha em Curitiba arrecadou R$ 5.285 entre novembro de 2018 e 14 de janeiro deste ano. Esse valor viabilizaria a produção de 1,5 mil tatuagens, volume que foi ampliado após o coletivo fechar parcerias com marcas e estabelecimentos locais.

O próximo passo é engajar mais mulheres para auxiliar a campanha nos eventos de pré-carnaval e carnaval na capital, assim como nas praias. “O foco é encontrar mulheres que queiram abraçar a causa para fazer a distribuição. É uma corrente feita entre mulheres, de mulheres para mulheres”, explica a embaixadora do “Não é Não!” em Curitiba, Danielle Duarte.

O coletivo começou em 2017 no Rio de Janeiro e se espalhou por Belo Horizonte, Brasília, Olinda, Recife, Salvador e São Paulo no ano passado. Além de Curitiba, Goiânia entra no radar do “Não é Não!”. Por aqui, grande parte dos blocos abraçou a causa e ajudou a divulgar a campanha de crowdfunding.

“Nosso objetivo maior é não precisar existir. Porque parece óbvio que o ‘Não é Não!’, mas às vezes precisamos repetir à exaustão”, diz Danielle. “O coletivo funciona o ano todo, mas no carnaval é mais presente. É quando as mulheres querem curtir e aproveitar como qualquer outra pessoa, mas quando estão com o corpo à mostra, é como se fosse um convite. Não é assim. As pessoas precisam entender que depois do não, é assédio”, completa a embaixadora do “Não é Não!” em Curitiba.

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