• Carregando...
 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Depois de ter confirmado um caso de febre amarela na última terça-feira (29), o município de Antonina, no Litoral do Paraná, decretou estado de emergência em saúde pública. O decreto foi publicado nesta quarta-feira (6) no Diário Oficial, mas, segundo o secretário de Saúde Odileno Toledo, já está valendo desde a semana passada. O alerta, no entanto, não é motivo para desespero, até porque cerca de 95% da população do município já foi vacinada, explica Toledo.

De acordo com o secretário, o decreto trata-se de uma medida feita sempre que há confirmação de casos em regiões com grande número de mosquitos contaminados — caso de Antonina. Ele funciona principalmente para avisar o governo do Paraná que a cidade precisa de auxílio para lidar com a doença. “Com o estado de alerta decretado, os pedidos que enviamos para o governo de materiais e reforço de profissionais, por exemplo, tramitam muito mais rapidamente”, explica.

Febre amarela: parques do Litoral são fechados por tempo indeterminado; PR reforça vacinação

Apesar da publicação tardia em Diário Oficial, o secretário garante que não houve novas suspeitas da doença, e muito menos casos confirmados. O esquema de vacinação, no entanto, continua: “Quem ainda não foi vacinado precisa sim ficar mais preocupado. Mas estamos levando a vacina até a pessoa, basta entrar em contato conosco”.

Para facilitar a comunicação e agendamento das vacinas da febre amarela, Antonina chegou a disponibilizar um telefone de contato com WhatsApp. Por meio do número, é possível enviar mensagens para solicitar a vacina, que dependendo do caso pode ir até a comunidade em questão. O número de contato do Disk Vacina é (41) 98534-0849.

Sintomas e o que fazer

Os sintomas da febre amarela são febre com início súbito, em pessoas que nunca tomaram a vacina contra a doença ou com vacinação há menos de 10 dias e que tenham estado em áreas de matas, rios ou áreas de circulação viral comprovada nos últimos 15 dias.

Essas condições devem estar associadas a outros dois ou mais sinais, como cefaleia, náusea, vômitos, dor articular, dor abdominal, dor lombar, icterícia ou hemorragias.

A Secretaria da Saúde orienta que toda informação sobre macacos mortos e ocorrência de casos suspeitos sejam imediatamente notificados ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), que está em plantão permanente. Os telefones são (41) 99117-3500 e (41) 99917-0444.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]